Olimpíadas: China nega ter pedido para Rússia adiar invasão da Ucrânia
Segundo o jornal The New York Times, China teria pedido o adiamento da invasão à Ucrânia até o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno
atualizado
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Nesta quinta-feira (3/3), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, afirmou que é a falsa a informação de que a China pediu para a Rússia adiar a invasão à Ucrânia até o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno, que ocorreram em Pequim.
De acordo com Wenbin, a reportagem publicada no jornal norte-americano The New York Times com a acusação é “falsa, desprezível e busca desviar atenções e transferir culpas”.
Wang voltou a culpar os Estados Unidos pelo conflito, ao insistir que o país não descartou a adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
“Esperamos que o culpado reflita sobre seu papel na crise da Ucrânia, assuma suas responsabilidades e tome ações práticas para aliviar a situação e resolver o problema, em vez de culpar os outros”, disse em nota o porta-voz chinês.
ONU aprova resolução contra Rússia por guerra na Ucrânia
Após três dias de uma rara reunião emergencial, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu aprovar resolução contra a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin, pela invasão e pelos bombardeios na Ucrânia. Dos 193 países, 141 votaram a favor, cinco contra e 35 se abstiveram. Eram necessários dois terços para a aprovação.
Punição vetada
Para a resolução ser aprovada, eram necessários ao menos nove votos. O texto conseguiu o apoio de 11 nações — inclusive do Brasil. Contudo, a Rússia votou contra e vetou a medida. China, Emirados Árabes Unidos e Índia se abstiveram.
O Conselho de Segurança é composto por 15 nações, sendo cinco permanentes. Por ser membro permanente, a Rússia tem poder de veto. O país também exerce a presidência do órgão neste momento.