Netanyahu celebra libertação de 6 reféns e adia soltura de palestinos
A entrega dos reféns israelenses ocorre em cumprimento aos acordos de cessar-fogo entre Israel e Hamas, iniciado em 19 de janeiro
atualizado
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comemorou neste sábado (22/2) a libertação dos seis reféns israelenses pelo Hamas. Segundo ele, o momento é de “alegria e alívio” para as famílias e para o país.
O Hamas libertou os seis últimos reféns israelenses previstos para a primeira fase do cessar-fogo, iniciado em 19 de janeiro. Em contrapartida, estava prevista a soltura de 620 prisioneiros palestinos por Israel.
No entanto, segundo a imprensa local, o exército israelense adiou a liberação de 620 palestinos das prisões israelenses, que estava programada para este sábado.
“O coração transborda de emoção. Abraçamos as famílias. Seu retorno é um momento de alegria e alívio para elas e para todo o povo de Israel”, celebrou Netanyahu com a libertação dos reféns pelo Hamas.
Além de comemorar o retorno, Netanyahu também criticou a entrega dos restos mortais dos reféns Shiri Bibas, de origem argentina, de seus filhos Kfir Bibas, de oito meses, e Ariel Bibas, de 4 anos, além do idoso Oded Lifschitz.
“O coração da nação está despedaçado pelo sequestro e assassinato brutal de Shiri e de seus filhos, Ariel e Kfir. Compartilhamos a profunda dor da família Bibas e os abraçamos calorosamente. Não esqueceremos nem perdoaremos”, afirmou.
Segundo Netanyahu, o Hamas ainda mantém 63 reféns israelenses. “Até agora trouxemos 192 reféns, sendo 147 vivos e 25 mortos”.
