Mercosul veta partição de Zelensky em encontro de líderes
Vice-chanceler do Paraguai anunciou a recusa e afirmou que todas as decisões do grupo são tomadas em consenso
atualizado
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Os governos dos países integrantes do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – negaram a participação por videoconferência do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no encontro de líderes agendado para ocorrer nesta quinta-feira (21/7).
A decisão foi anunciada pelo porta-voz da presidência temporária do bloco, nesta quarta-feira (20/7).
“Não houve consenso. Foi comunicado ao embaixador ucraniano na Argentina, presente no Paraguai”, anunciou, em coletiva de imprensa, o vice-ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Raúl Cano.
Cano se recusou a indicar o país ou os países que se opam à participação de Zelensky.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não irá ao encontro de líderes do Mercosul e o Brasil será representado pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e das Relações Exteriores, Carlos França.
Acordo com Singapura
O acordo do Mercosul e Singapura foi assinado nesta quarta-feira (20/7). O governo federal prevê que o tratado poderá incrementar até R$ 28,1 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) entre 2022 e 2041.
Para o período, o Brasil prevê um aumento de R$ 21,2 bilhões nas exportações brasileiras para Singapura e de R$ 27,9 bilhões nas importações nos próximos 20 anos.
Em 2021, o bloco econômico exportou US$ 5,9 bilhões para Singapura e importou US$ 1,25 bilhão.