Governadora de Porto Rico pede ajuda a Trump após ameaça de Maduro
No último fim de semana, Maduro sugeriu que tropas brasileiras poderiam participar de uma ação para “libertar” Porto Rico do domínio dos EUA
atualizado
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A governadora de Porto Rico, Jenniffer González, pediu ajuda a Donald Trump após Nicolás Maduro sugerir o uso de tropas brasileiras para “libertar” a ilha caribenha controlada pelos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela política nesta segunda-feira (13/1).
Libertação de Porto Rico
- No último sábado (11/1), o atual presidente da Venezuela sugeriu o envio de tropas estrangeiras para “libertar” Porto Rico.
- A ilha, localizada no Caribe, está sob o controle dos Estados Unidos desde o século 19.
- Maduro sugeriu que militares brasileiros poderiam participar de uma ação no território porto-riquenho.
Segundo González, a fala de Maduro constitui uma “ameaça aberta aos Estados Unidos” e a segurança nacional de Porto Rico.
“Como governadora de Porto Rico, eu estou pronta para trabalhar com você e sua istração para conter essa e outras ameaças da ditadura ilegitima de Maduro e apoiar o povo da Venezuela na sua busca pela liberdade. Também espero participar em debates significativos sobre a melhor forma de reforçar o papel de segurança nacional de Porto Rico, e assumir uma posição firme contra a presença crescente dos nossos adversários na região”, diz um trecho da carta enviada ao novo presidente dos EUA, que toma posse na próxima segunda-feira (20/1).
Governadora de Porto Rico pede providências a Trump após ameaça de Maduro envolvendo tropas brasileiras.
“É uma ameaça aberta aos EUA, à nossa segurança nacional e à estabilidade na região. Acredito que sua istração responderá rapidamente”, diz um trecho do documento… pic.twitter.com/IskhnuOdkW
— Metrópoles (@Metropoles) January 13, 2025
No último sábado (11/1), Maduro disse que uma de suas agendas é a libertação regional, o que inclui o território de Porto Rico. Para isso, o líder linha dura da Venezuela sugeriu o uso de tropas brasileiras, e citou o Batalhão General Abreu e Lima, que faz parte da Polícia Militar de Pernambuco.
Até o momento, os governos do Brasil e EUA ainda não se pronunciaram sobre a provocação do líder chavista, que assumiu um terceiro mandato presidencial na Venezuela na última semana, mesmo sob acusações de fraude eleitoral.