EUA reúne 20 países em reunião da Otan para discutir defesa da Ucrânia
Porta-voz do Pentágono, John Kirby adiantou que há medidas concretas do que pode ser a atuação dessas nações
atualizado
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Os Estados Unidos anunciaram que mais de 20 países aceitaram participar de uma conferência para debater a defesa da Ucrânia. Nesta sexta-feira (22/4), o porta-voz do Pentágono, John Kirby, adiantou que há medidas concretas do que pode ser a atuação dessas nações. “Não levaremos conosco um pacote de medidas pré-aprovadas”, frisou.
Kirby informou que cerca de 40 países foram convidados para participar nas negociações marcadas para 26 de abril.
Os norte-americanos usaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para reunir os países, mas nações de fora do grupo militar também foram convidadas.
Negociações
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, vai receber o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, para dialogar, em Moscou, sobre a guerra na Ucrânia.
Nesta sexta, o encontro foi confirmado por autoridades do governo russo para a semana subsequente. Agências internacionais afirmam que a reunião ocorrerá na próxima terça-feira (26/4).
Guterres também vai se reunir com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, chanceler Sergei Lavrov.
Na quarta-feira (20/4), o secretário-geral pediu aos presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, reunião para costurar um possível cessar-fogo.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. Nesta sexta, a guerra completa 58 dias.
A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Putin, que havia prometido trégua a Kiev, voltou a bombardear a capital.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.
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