EUA acusa formalmente homem preso por matar funcionários de Israel
Os documentos judiciais indicam que Elias Rodriguez, de Chicago, foi acusado pelos assassinatos ocorridos na noite de quarta-feira (21/5)
atualizado
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou, nessa quinta-feira (22/5), o suspeito de matar a tiros Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos, em frente a um museu judaico na capital, Washington, D.C. Elias Rodriguez, de 30 anos, foi preso na quarta-feira (21/5).
Os documentos judiciais indicam que Elias, de Chicago, foi acusado pelos assassinatos ocorridos na noite de quarta, crimes condenados por líderes mundiais. Segundo o The Guardian, o documento revela que o suspeito afirmou aos policiais que cometeu o ato “pela Palestina” e “por Gaza”.
O que aconteceu?
- Os dois mortos durante um atentado em Washington, D.C., capital dos Estados Unidos, na noite dessa quarta-feira (21/5), eram funcionários diplomáticos da embaixada de Israel no país.
- Yaron Lischinsky e Sarah Milgram foram mortos a tiros ao deixarem um evento no Musei Judaico da capital, que discutia ações de ajuda humanitária para moradores de Gaza.
- O suspeito de ter matado a tiros Yaron e Sarah foi identificado pela polícia como Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago.
A procuradora interina dos EUA Jeanine Pirro, em Washington, apresentou a lista de acusações contra Elias Rodriguez durante uma coletiva de imprensa. “Adicionaremos acusações adicionais conforme as evidências justificarem”, afirmou a procuradora.
O suspeito compareceu ao tribunal na quinta, poucas horas após a prisão. Segundo uma publicação na rede social X do escritório de campo do Departamento Federal de Investigação (FBI), os agentes em Chicago estavam “realizando atividades policiais autorizadas pelo tribunal” relacionadas ao tiroteio.
No tribunal, o juiz afirmou que Elias Rodriguez pode enfrentar a pena de morte caso seja considerado culpado dos crimes.