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Entenda o papel do Brasil no conflito entre M23 e o governo do Congo

Marcado por guerras, Congo viu uma nova onda de violência se espalhar no país após o avanço do M23 na última semana contra a cidade de Goma

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1 de 1 Imagem colorida mostra combatente no Congo - Metrópoles - Foto: Daniel Buuma/Getty Images

Na última semana, a República Democrática do Congo viu a violência no país, um dos mais instáveis do continente africano, se alastrar novamente após a ofensiva do grupo rebelde M23 contra a cidade de Goma. Apesar dos mais de 7 mil km que separam os dois países, o Brasil está inserido diretamente no conflito que envolve não só disputas territoriais, como também o embate entre etnias e rastros do genocídio dos tutsis em Ruanda na década de 1990.

Em meio à escalada no conflito envolvendo o governo do Congo, grupos rebeldes e Ruanda, um general brasileiro será o novo chefe da Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (Monusco).


Caos no Congo

  • Marcada por conflitos e instabilidade, a República Democrática do Congo vive um novo foco de tensão, desta vez envolvendo o grupo rebelde M23.
  • Fundado em 2012, o M23 atua principalmente na defesa da etnia tutsi no Congo, mesmo grupo alvo de um genocídio na Ruanda em 1994 causado pelos hutus. A estimativa é de que cerca de 800 mil pessoas tenham morrido no episódio.
  • O governo da Ruanda, liderado por Paul Kagame, é apontado como o principal financiador e apoiador do M23 no Congo. O atual líder ruandês faz parte da etnia tutsi.

O mais recente conflito entre a coalizão Alliance Fleuve Congo (AFC) – que incluí o M23 – e as forças do Congo começou no último dia 26 de janeiro, quando rebeldes marcharam contra Goma, localizada no leste do Congo, próximo a fronteira com Ruanda, e tomaram o controle de grande parte da cidade rica em recursos naturais. O mesmo já havia acontecido em 2012.

A principal reivindicação do M23 é a de que o governo do Congo não cumpriu termos de um acordo de paz anterior, assim como não resolveu o problema da integração dos tutsis no país. Com o apoio – não declarado – de Ruanda, o grupo diz que a ofensiva contra Goma é uma maneira de proteger e libertar a etnia não só das forças do governo, como também de ataques das Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR), milícia criada por hutus que fugiram de Ruanda após o genocídio da década de 1990.

Estimativas apontam que ao menos 25 pessoas já morreram em meio ao conflito em Goma. A Cruz Vermelha afirma que mais de 600 feridos já foram atendidos desde o início de janeiro, grande parte deles mulheres e crianças. Além disso, análises da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam um grande número de pessoas deslocadas por conta do conflito, e um sucateamento de serviços básicos como água, eletricidade e o à saúde.

General brasileiro chega para comanda missão de paz

Criada em 2010, a partir de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, a missão Monusco é um dos esforços internacionais na tentativa de estabilizar a situação entre rebeldes e forças congolesas, em conflito há décadas. Seu principal objetivo é atuar ao lado das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), o exército regular do país.

Atualmente, a Monusco conta com cerca de 16 mil integrantes, entre civis e militares, sendo 21 deles brasileiros. Agora, os trabalhos serão liderados pelo general de divisão do Exército Brasileiro Ulisses de Mesquita Gomes, nomeado em 28 de janeiro para o cargo pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

O general Ulisses de Mesquita é o sexto militar brasileiro a comandar a missão de paz da ONU no Congo. Ele vai suceder o general Otávio Rodrigues de Miranda Filho, que chefiou a Monusco desde 2023.

Enquanto os esforços diplomáticos não encontram uma solução para a crise, Mesquita afirma que seu foco será a proteção de civis e a construção de um futuro melhor para o Congo.

“Vai ser um prazer me juntar ao componente militar, juntamente com o componente civil e o componente policial, ajudar na implementação do mandato da ONU para a Monusco, especialmente no que tange à proteção de civis e também com foco para dar um futuro melhor para a população congolesa”, declarou Mesquita à ONU News após a nomeação.

 

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