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Decreto de Trump que dobra tarifas sobre alumínio e aço entra em vigor

As taxas, que haviam subido 25% em março, agora am para 50%, conforme anunciado na sexta (29/6). Reino Unido é isento

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A tensão aumenta entre as siderúrgicas de todo o mundo a partir desta quarta-feira (4/6). Na última noite, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o decreto que dobra as tarifas de importação sobre aço e alumínio — com efeito a partir de hoje. As taxas, que haviam subido 25% em março, agora am para 50%, conforme anunciado pelo republicano na sexta-feira (29/5).

Trump ainda indicou ser “extremamente difícil chegar a um acordo” com a China, enquanto negociações com vários países parceiros devem ser realizadas hoje em Paris.

Enquanto as negociações com diversos parceiros comerciais dos EUA seguem em andamento, o presidente norte-americano se adiantou, elevando as tarifas de importação para o aço e alumínio. Estes foram os primeiros setores afetados pelo tarifaço proposto por Trump, com sobretaxa inicial de 25% a partir de 12 de março, em um esforço declarado para incentivar os investimentos nos EUA.

Essas tarifas setoriais, também aplicadas à indústria automobilística antes de serem estendidas, em breve, a produtos farmacêuticos e semicondutores, são as únicas que não foram bloqueadas por uma decisão judicial recente, que visou taxas aplicadas indiscriminadamente.

A Casa Branca afirmou na terça-feira que Donald Trump esperava conversar com o líder chinês Xi Jinping, “provavelmente esta semana”. Porém, conforme mensagem publicado pelo presidente dos EUA nesta quarta-feira em sua rede social Truth Social  “é extremamente difícil chegar a um acordo” com Xi Jinping.

Parceiros comerciais mantêm a cautela

Os parceiros comerciais dos Estados Unidos aprenderam com o caos dos últimos meses. Eles entenderam que tarifas punitivas anunciadas com veemência pelo presidente americano podem, às vezes, ser suspensas poucas horas depois de entrarem em vigor. Isso quando os prazos não são adiados no último segundo.

No final de maio, por exemplo, Donald Trump ameaçou impor tarifas adicionais de 20% sobre todas as importações europeias, antes de adiar o prazo para 9 de julho. O adiamento foi decidido após uma conversa telefônica com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Isso explica a cautela dos empresários do setor, que preferiram não conceder entrevistas à RFI até que tudo fosse oficialmente anunciado. As discussões estão na agenda desta quarta-feira, em Paris, de um encontro entre Maros Sefcovic, o Comissário Europeu para o Comércio, e Jamieson Greer, o representante dos EUA. Eles se encontram à margem de uma reunião da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Para a indústria siderúrgica europeia, que perdeu 18.000 empregos até 2024 e já sofre com a concorrência chinesa em um contexto de desaceleração geral da demanda, as negociaçõoes podem ser uma questão de sobrevivência.

Canadá, o maior fornecedor dos Estados Unidos

Para a indústria metalúrgica canadense, a medida é um grande choque. O país é o maior fornecedor de aço e alumínio dos Estados Unidos. O gabinete do primeiro-ministro Mark Carney descreveu as tarifas como ilegais e injustificadas. O setor será duramente atingido pelo aumento de 50% das taxas alfandegárias, relata o correspondente da RFI em Montreal, Nafi Alibert.

“O importante é quanto tempo isso vai durar, pois há empresas que vão apertar o cinto”, explica Nicolas Lapierre, do sindicato United Steelworkers. No ano ado, a indústria metalúrgica canadense gerou mais de US$ 25 bilhões com as exportações de aço e alumínio, a maioria das quais destinadas aos Estados Unidos.

“Definitivamente, teremos que encontrar uma saída para todos. Porque não há empresas com margens de lucro de 25 a 50%. Elas não existem. Estamos muito impactados”, continua Nicolas Lapierre.

Na terça-feira, Dominic LeBlanc, ministro responsável pelas relações Canadá-Estados Unidos, esteve em Washington para defender os interesses do país. “Expressamos a nossa preocupação com o aumento. Essas tarifas são inaceitáveis”, disse ele. “Explicamos como isso será prejudicial tanto para o Canadá quanto para os Estados Unidos”, continuou.

Ottawa está comprometida em apoiar a indústria canadense, promovendo o uso de aço e alumínio locais em seus principais projetos. Porém, o setor exige outras medidas, como o retorno imediato das contra-tarifas canadenses, suspensas no mês ado.

Isenção para o Reino Unido

O Reino Unido é o único país isento deste novo aumento de tarifas sobre o aço e o alumínio, com sua alíquota permanecendo em 25%. A medida visa dar tempo a Londres e Washington de concluírem as negociações para um acordo comercial. Anunciado no mês ado, o tratado deve reduzir a zero as tarifas alfandegárias para o setor siderúrgico britânico.

O governo do Reino Unido expressou a sua “satisfação” e garantiu que “continuará a trabalhar” com o governo americano para garantir que o acordo entre em vigor, informou um comunicado enviado à AFP.

A UK Steel, que representa profissionais do setor, comemorou “uma pausa bem-vinda”, mas pediu a Londres e Washington que “transformem urgentemente o acordo de maio em realidade”.

Leia mais em RFI, parceiro do Metrópoles.

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