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Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse localPawel.gaul/ Getty Images4 de 18Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 kmGetty Images 5 de 18Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideiaAndre Borges/Esp. Metrópoles 6 de 18Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do paísPoca/Getty Images 7 de 18A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiroKutay Tanir/Getty Images8 de 18Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta OTAN/Divulgação 9 de 18Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do ime entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no ado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por territórioAFP 10 de 18Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu territórioElena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images 11 de 18Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do EstadoWill & Deni McIntyre/ Getty Images12 de 18O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários delesVostok/ Getty Images13 de 18Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles 14 de 18Em meio à troca de acusações, os Estados Unidos dizem que há uma ameaça \"iminente\" de Moscou a Kiev e enviaram mais de 8 mil soldados para a Europa OrientalGetty Images15 de 18Putin reconheceu oficialmente a independência de duas regiões da Ucrânia controladas por separatistas pró-Rússia. Poucas horas depois, anunciou o envio de soldados para Donetsk e Luhansk, com a suposta missão de pacificar a áreaAlexei NikolskyTASS via Getty Images)16 de 18Como resposta, a União Europeia e os Estados Unidos proibiram transações econômicas com bancos e entidades que financiam o aparato militar da Rússia. As medidas atingem políticos russos, bancos, o setor de defesa e de mercados de capitaisGetty Images17 de 18O Ministério das Relações Exteriores russo informou que evacuou os últimos diplomatas em serviço no país vizinho. Para a chancelaria de Putin, os diplomatas russos correm risco de sofrer violência Getty Images18 de 18Sob risco de invasão, o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, pediu mais armas aos países do Ocidente. Ele defendeu que essa seria uma forma de resistir contra a RússiaGetty Images “Naturalmente, lembrando que a chamada comunidade ocidental — como eu disse no meu discurso, o ‘império de mentiras’—, agora tenta implementar sanções contra o nosso país”, ironizou. O presidente russo discutiu economia com os principais dirigentes do governo dele e tem buscado medida para combater as sanções impostas pela comunidade internacional. Leia também Mundo No 5º dia de guerra, Rússia e Ucrânia se reúnem e tentam cessar-fogo Mundo Putin fica mais isolado após G7 também excluir bancos russos do Swift Mundo EUA faz alerta global após Putin acionar força nuclear contra Ucrânia Mundo Putin pede a ministro que forças nucleares entrem “em alerta” Impactos O Banco Central russo anunciou, nesta segunda-feira (28/2), que aumentará sua principal taxa de juros de 9,5% para 20%. A medida visa frear aumento previsto da inflação e evitar desvalorização ainda maior de sua moeda, o rublo, que teve queda de 40% nesta segunda-feira. A Rússia também anunciou que manterá a bolsa de valores fechada na manhã desta segunda-feira, e prevê abrir seu mercado financeiro talvez à tarde, oito horas depois do horário usual, de 7h. Nas maiores cidades russas, longas filas têm se formado na porta dos bancos, onde a população busca sacar recursos diante da crise financeira que se forma. As retiradas significativas fragilizam o sistema bancário, que pode ficar sem fluxo de caixa – e correr o risco de quebrar. Petróleo e Swift Compradores de petróleo russo enfrentaram enormes dificuldades com pagamentos e disponibilidade de navios após sanções ocidentais a Moscou. O setor informou, segundo agências internacionais, que os compradores russos de petróleo lutaram para encontrar navios no Mar Báltico para carregamento de cargas após 10 de março, enquanto também relataram que os custos de frete para entrega de petróleo russo aumentaram cinco vezes no Mar Negro em uma semana. Os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e o G7 — grupo das maiores economias do mundo — excluíram bancos russos do Swift, o maior sistema bancário do mundo. Essa foi a principal reação contra o ataque à Ucrânia. Sem essa tecnologia, os russos ficam impossibilitados de receber e enviar dinheiro para fora do país. Isso dificulta negociações internacionais, como de importação e exportação. 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Com economia golpeada, Putin ironiza o Ocidente: “Império de mentiras”

Bancos, comércio exterior e moeda russa sentem impacto das sanções internacionais. Rússia busca alternativas para diminuir efeitos

atualizado

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Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles
1 de 1 Vladimir Putin, presidente russo. Ele usa terno e gravata e olha seriamente para a frente- Metrópoles - Foto: Mikhail Svetlov /Getty Images

Sofrendo os primeiros efeitos da represália internacional contra bancos, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou a reação do Ocidente diante do conflito no Leste Europeu.

Putin, segundo informações de agências internacionais divulgadas nesta segunda-feira (28/2), itiu que tem tratado dos efeitos econômicos com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.

18 imagens
A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que pode desencadear um conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível guerra

Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito

Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local

Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km

Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país

Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro

Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta

OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do ime entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no ado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território

AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território

Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
11 de 18

Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado

Will & Deni McIntyre/ Getty Images
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles

Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Em meio à troca de acusações, os Estados Unidos dizem que há uma ameaça "iminente" de Moscou a Kiev e enviaram mais de 8 mil soldados para a Europa Oriental

Getty Images
15 de 18

Putin reconheceu oficialmente a independência de duas regiões da Ucrânia controladas por separatistas pró-Rússia. Poucas horas depois, anunciou o envio de soldados para Donetsk e Luhansk, com a suposta missão de pacificar a área

Alexei NikolskyTASS via Getty Images)
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Como resposta, a União Europeia e os Estados Unidos proibiram transações econômicas com bancos e entidades que financiam o aparato militar da Rússia. As medidas atingem políticos russos, bancos, o setor de defesa e de mercados de capitais

Getty Images
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O Ministério das Relações Exteriores russo informou que evacuou os últimos diplomatas em serviço no país vizinho. Para a chancelaria de Putin, os diplomatas russos correm risco de sofrer violência

Getty Images
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Sob risco de invasão, o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, pediu mais armas aos países do Ocidente. Ele defendeu que essa seria uma forma de resistir contra a Rússia

Getty Images

“Naturalmente, lembrando que a chamada comunidade ocidental — como eu disse no meu discurso, o ‘império de mentiras’—, agora tenta implementar sanções contra o nosso país”, ironizou.

O presidente russo discutiu economia com os principais dirigentes do governo dele e tem buscado medida para combater as sanções impostas pela comunidade internacional.

Impactos

O Banco Central russo anunciou, nesta segunda-feira (28/2), que aumentará sua principal taxa de juros de 9,5% para 20%.

A medida visa frear aumento previsto da inflação e evitar desvalorização ainda maior de sua moeda, o rublo, que teve queda de 40% nesta segunda-feira.

A Rússia também anunciou que manterá a bolsa de valores fechada na manhã desta segunda-feira, e prevê abrir seu mercado financeiro talvez à tarde, oito horas depois do horário usual, de 7h.

Nas maiores cidades russas, longas filas têm se formado na porta dos bancos, onde a população busca sacar recursos diante da crise financeira que se forma. As retiradas significativas fragilizam o sistema bancário, que pode ficar sem fluxo de caixa – e correr o risco de quebrar.

Petróleo e Swift

Compradores de petróleo russo enfrentaram enormes dificuldades com pagamentos e disponibilidade de navios após sanções ocidentais a Moscou.

O setor informou, segundo agências internacionais, que os compradores russos de petróleo lutaram para encontrar navios no Mar Báltico para carregamento de cargas após 10 de março, enquanto também relataram que os custos de frete para entrega de petróleo russo aumentaram cinco vezes no Mar Negro em uma semana.

Os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e o G7 — grupo das maiores economias do mundo — excluíram bancos russos do Swift, o maior sistema bancário do mundo. Essa foi a principal reação contra o ataque à Ucrânia.

Sem essa tecnologia, os russos ficam impossibilitados de receber e enviar dinheiro para fora do país. Isso dificulta negociações internacionais, como de importação e exportação.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

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