Biden promete armas, dinheiro e comida à Ucrânia: “Salvar vidas”
Nesta segunda-feira (14/3), em uma série de publicações no Twitter, Biden destacou: “O povo americano está unido, o mundo está unido”
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a prometer apoio à Ucrânia e garantiu que o país seguirá garantindo armas, dinheiro e comida para os ucranianos.
Nesta segunda-feira (14/3), em uma série de publicações no Twitter, Biden destacou: “O povo americano está unido, o mundo está unido e estamos com o povo da Ucrânia”, escreveu.
O presidente norte-americano completou: “Continuamos a estreita cooperação com os aliados e parceiros para garantir que o povo ucraniano possa defender sua nação”.
Os Estados Unidos comprometeram mais de US$ 1,2 bilhão em assistência de segurança à Ucrânia no ano ado. Agora, o Congresso aprovou há pouco um pacote de pouco mais de US$ 13 bilhões.
Sem fazer referência direta, Biden chamou o presidente russo, Vladimir Putin, de “autocrata” e “aspirante a imperador”.
“Não permitiremos que autocratas e aspirantes a imperadores ditem a direção do mundo”, publicou.
The American people are united, the world is united, and we stand with the people of Ukraine.
We will not let autocrats and would-be emperors dictate the direction of the world.
— Joe Biden (@JoeBiden) March 14, 2022
Cessar-fogo
Terminou sem consenso mais uma reunião entre russos e ucranianos. A negociação de um cessar-fogo será retomada na terça-feira. O encontro acabou com uma “pausa técnica”.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin ordenou, três dias após a invasão, que militares colocassem as forças nucleares do país em “regime especial de alerta”.
Hoje, a Rússia tem cerca de 6 mil armas nucleares, segundo Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos.
Após a ordem do presidente russo, a comunidade internacional rapidamente reagiu. Órgãos de segurança dos Estados Unidos dizem monitorar a situação.
Ataques
Sirenes antiataque foram acionadas em Kiev, capital e coração do poder na Ucrânia, e Lviv, uma das maiores cidades do país. O 19º dia de guerra teve uma escalada nos bombardeios, que tiveram início em 24 de fevereiro.
Já é noite na Ucrânia — o fuso é de cinco horas à frente do horário de Brasília. Em Kiev, por exemplo, o toque de recolher proíbe a circulação de pessoas.
Quando as sirenes são ligadas, o risco de ataque é extremo. Há recomendação de que as pessoas se abriguem em bunkers ou espaços subterrâneos, como porões.