Biden agradece Kim Cheatle por trabalho à frente do Serviço Secreto
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, disse que planeja nomear um novo diretor do Serviço Secreto “em breve”
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos (EUA), o democrata Joe Biden, agradeceu, nesta terça-feira (23/7), Kimberly Cheatle pelo trabalho desempenhado como diretora do Serviço Secreto. A declaração foi publicada após ela renunciar ao cargo.
Cheatle pediu para deixar a diretoria do Serviço Secreto após diversas falhas operacionais de segurança serem expostas em decorrência da tentativa de assassinato contra o ex-presidente e atual candidato republicano à presidência, Donald Trump.
“Jill [primeira-dama] e eu somos gratos à diretora Kim Cheatle por suas décadas de serviço público. Ela dedicou-se abnegadamente e arriscou a vida para proteger a nossa nação ao longo da sua carreira no Serviço Secreto dos Estados Unidos”, escreveu em nota.
“Agradecemos especialmente a ela por atender ao chamado para liderar o Serviço Secreto durante a nossa istração e estamos gratos pelo seu serviço à nossa família”, completou Biden.
Em 2022, o chefe da Casa Branca anunciou que Cheatle assumiria o cargo de diretora do Serviço Secreto dos EUA.
Biden vai escolher novo diretor “em breve”
Ele destacou que, mesmo com a renúncia de Cheatle, a investigação independente para elucidar o atentado contra Trump em 13 de julho continua. Biden diz que aguarda ansiosamente para avaliar as conclusões em torno do caso.
“Todos nós sabemos que o que aconteceu naquele dia nunca mais poderá acontecer”, reforçou o presidente dos EUA.
O democrata ainda informou que planeja nomear um novo diretor do Serviço Secreto “em breve”.
A renúncia de Kim Cheatle
Desde o incidente com Trump, ela enfrentava pressão para renunciar no Congresso dos Estados Unidos, tanto de parlamentares do Partido Republicano quanto do Partido Democrata.
Cheatle declarou, durante audiência sobre o atentado contra Trump realizada nessa segunda-feira (22/7), que a tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA foi “a falha operacional mais significativa do Serviço Secreto em décadas”.