Após vitória de Biden, Trump volta a falar em “fraude” e “eleição roubada”
Presidente americano tuitou neste domingo (8/11) e voltou a questionar a vitória do concorrente democrata
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump voltou a questionar o resultado da eleição americana que deu a vitória ao democrata Joe Biden. No Twitter, o atual chefe da Casa Branca disse que há histórico de fraudes no processo eleitoral do país.
O republicano publicou frases atribuídas a seu colega de partido Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA. “Acreditamos que essas pessoas são ladrões. As máquinas da cidade grande estão corrompidas. Esta foi uma eleição roubada. O melhor pesquisador da Grã-Bretanha escreveu esta manhã que esta foi claramente uma eleição roubada, que é impossível imaginar que Biden ultraou Obama em alguns desses estados”, postou.
“We believe these people are thieves. The big city machines are corrupt. This was a stolen election. Best pollster in Britain wrote this morning that this clearly was a stolen election, that it’s impossible to imagine that Biden outran Obama in some of these states.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 8, 2020
Trump afirmou que é necessário olhar os votos e que o estágio de contagem estaria apenas começando. “Estamos vendo uma série de declarações de que houve fraude eleitoral. Temos neste país uma história de problemas eleitorais”, escreveu na tarde deste domingo (8/11).
Essa é a primeira manifestação de Trump após todas as projeções indicarem a vitória de Biden.
O atual presidente disse também que há um processo em andamento na Pensilvânia, no qual a Justiça já havia obrigado a separação das cédulas recebidas após o prazo legislativo, e falou que é necessário verificar como as cédulas foram autenticadas. “É necessária a intervenção do ministro Alito (da Suprema Corte dos EUA). Esse é um grande grupo de cédulas”, provocou.
Trump afirmou, ainda, que está preocupado com o fato de ter uma grande quantidade de votos por correspondência em cidades como Filadélfia e Detroit. “E o que me preocupa é que tivemos mais de 100 milhões de votos por correspondência em cidades como a Filadélfia e Detroit com uma longa série de problemas eleitorais”, concluiu.
