18 de novembro de 1978: a loucura trágica de Jim Jones podia ser no Brasil
As imagens de centenas de corpos estendidos no chão em torno de um grande galpão no meio da floresta da Guiana deram a volta ao mundo
atualizado
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Apesar da gentileza dos brasileiros que sempre se esforçam em entender o que a gringalhada anda falando, o idioma português não é fácil de aprender para os estrangeiros. Há pronúncias sutis, palavras desconhecidas em outras línguas (a “saudade” já é famosa por sua peculiaridade) e construções de frase intuitivas que surpreendem os falantes mais cartesianos.
O português do Brasil exige uma dedicação especial. E no caso de um homem em particular, ainda bem que ele não conseguiu ultraar a barreira do idioma. Estamos falando de Jim Jones, o líder da seita norte-americana Templo dos Povos.
Criada nos meados dos anos 50 no estado de Indiana, a agremiação se notabilizou com mistura de ideias marxistas, pacifistas, universalistas e outros -istas saindo da cabeça deste jovem de poucos mais de vinte anos que tinha crescido num ambiente de adoração por parte de sua mãe, Lynetta. Ela acreditava desde seu nascimento ter dado ao mundo um novo messias.
Lynetta faleceu em 1977, um ano antes do cúmulo da loucura que seria o suicídio coletivo de 918 integrantes da seita na Guiana. Mas o que os Cabeças da Notícia vão contar hoje, entre 07H00 e 09H00, é que o Brasil escapou de ser o local da tragédia. E todo isto porque Jim Jones não conseguiu aprender o português. Radio Metrópoles está no 104.1 FM em Brasília e região, e pelo aplicativo para o resto do mundo (que entende português).