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Ewê Bistrô inaugura conceito de etnogastronomia no DF

A casa capricha no tempero para saudar a comida com origem de etnias africanas

atualizado

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Brasília (DF), 16/11/2017 Bistrô icom conceito de etnogastronomia, a comida que conta a história da cultura afrobrasileira.  Local: 216 Norte, Bloco D Foto: Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 16/11/2017 Bistrô icom conceito de etnogastronomia, a comida que conta a história da cultura afrobrasileira. Local: 216 Norte, Bloco D Foto: Hugo Barreto/Especial para o Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Uma nova forma de se pensar e fazer comida está tomando conta da comercial da 216 Norte. Comandado por Leila Negalaize, o Ewê Bistrô trabalha com a ideia de etnogastronomia. A novidade não influencia apenas os ingredientes que vão à a. Toda a decoração da casa, a relação com os clientes e o negócio são afetados por esse entendimento.

A etnogastronomia é um conceito criado por Leila. Significa trabalhar sabores e olhares a partir da cosmovisão africana. Sendo assim, na cozinha do Ewê, figuram elementos usados pelos povos africanos na diáspora.

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Não é um local exclusivamente afrobrasileiro
Entre os ingredientes que mais eiam nas as estão o dendê, o leite de coco, o quiabo, o peixe, a pimenta, o porco, a cachaça,  a couve, o cará e a batata doce
Moquecas volta e meia são preparadas
Leila conhece a versão original, com peixe
Mas também prepara a moqueca vegana, que pode ser de banana ou carne de jaca
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A etno gastronomia trabalha com a cosmovisão africana

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Não é um local exclusivamente afrobrasileiro

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Entre os ingredientes que mais eiam nas as estão o dendê, o leite de coco, o quiabo, o peixe, a pimenta, o porco, a cachaça, a couve, o cará e a batata doce

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Moquecas volta e meia são preparadas

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Leila conhece a versão original, com peixe

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Mas também prepara a moqueca vegana, que pode ser de banana ou carne de jaca

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Veganos, vegetarianos e pessoas com restrições alimentares estão seguras no Ewê

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Basta informar à Leila quais ingredientes causam alergias, e eles serão excluídos do menu da noite

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Para os que seguem o candomblé também há tratamento que respeita as restrições de cada orixá

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Em caso de reservas para eventos, a chef pode criar um cardápio

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A decoração da casa é inspirada na luta contra o racismo, o sexismo e a LGBT fobia

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Figuras como Che Guevara e Nelson Mandela estão retratados

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Cartazes e lambe-lambes estão espalhados pelas paredes

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Mulheres se reúnem no interior do bistrô

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Morangos do nordeste fizeram as vezes da salada

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O gengibre da moqueca sendo ralado na hora

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A moqueca vegana é servida com pimentões e muita cenoura

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O dendê dá a cor ao prato

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Já pronta, a iguaria é acomodada em as de barro

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Leila Negalaize, responsável pelo Ewê

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O regime de operação do Ewê é no estilo de bistrô. Leila trabalha resgatando a forma original do termo e se refere a pequenas tabernas europeias comandadas por mulheres. Após a 2ª Guerra Mundial, devido às mortes ou à invalidez de seus maridos, muitas esposas e mães precisavam abrir os fundos de casa para cozinhar o que estava disponível na dispensa e, assim, angariar fundos e sustentar a família. Devido à informalidade do funcionamento, um menu fixo era inviável.

Apesar de não ser informal, o Ewê também não possui cardápio. Tudo que é servido depende da disponibilidade de ingredientes e da criatividade da cozinheira, dona, garçonete, recepcionista, e todos os papéis possíveis acumulados por Leila.

Diversidade
Segundo Leila, a comida realmente afrobrasileira não é apenas a baiana. “Você vai em Minas Gerais, tem o tutu, tem coisas no Sul também… Não dá para ser reducionista. É perigoso focar só na coisa do afrobrasileiro porque essa ideia pode esconder uma visão de colocar tudo que vem desse continente num mesmo saco ou retirar seu protagonismo na formação do Brasil. Vale lembrar: o negro não veio amigavelmente, mas escravizado”.

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No espaço, ela toma conta de todas atividades
Leila cozinha, atende, organiza, recebe e resolve tudo
Ainda assim, não faz questão de ser chamada de chef
"Não me importo muito com títulos", afirma
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A chef criou o conceito de etno gastronomia com base em várias pesquisas

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No espaço, ela toma conta de todas atividades

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Leila cozinha, atende, organiza, recebe e resolve tudo

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Ainda assim, não faz questão de ser chamada de chef

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"Não me importo muito com títulos", afirma

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Ato de protesto
Na casa, é possível consumir e se empoderar ao mesmo tempo. O objetivo do local é oferecer uma experiência antropológica. “Não venha com muita fome porque a depender da minha animação na conversa posso demorar um pouco a servir a comida”, brinca Leila. Para a chef, é mais importante, além da boa comida, conversar, ouvir e trocar conhecimentos.

A própria organização do espaço, pequeno e intimista, com cozinha aberta, favorece o diálogo. Todos os presentes podem se comunicar diretamente com a chef e, normalmente, as mesas ficam juntas, criando uma atmosfera de colaboração.

O espaço recebeu o projeto HUB, com mulheres de Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. O chamado Projeto para jovens mulheres negras fortalecidas na luta contra o racismo e o sexismo animou a tarde da casa. Confira:

A origem do nome Ewê também tem história. Ewê (ou jeje) desgina um grupo de aproximadamente 3 milhões de pessoas e na região do Congo e da Nigéria, sendo também o nome da língua falada por esse povo. O bistrô funciona desde 11 de novembro.

Ewê Bistrô – Etno gastronomia
216 Norte, Bloco D, subsolo (loja virada para a comercial). Quinta a segunda (e feriados), das 18h às 22h. Reservas e orçamentos pelo telefone 98109-9931.

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