Porpoising: entenda problema aerodinâmico que causa dores em Hamilton
Na última corrida, realizada no fim de semana, Hamilton se queixou de dores nas costas ao terminar o GP do Azerbaijão na quarta posição
atualizado
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Apesar da boa corrida e da quarta colocação no Grande Prêmio do Azerbaijão de Fórmula 1, realizado no último domingo (12/6), Lewis Hamilton não saiu muito contente ao sair do carro. Mais uma vez, o heptacampeão mundial da categoria reclamou das dores nas costas.
Mas o que seria a causa do sofrimento do britânico e recém-condecorado cidadão brasileiro? Sincero, o piloto não esconde que, além do carro da Mercedes não ser competitivo para disputa de título, os erros da equipe não apenas impedem melhores resultados, como têm causados problemas físicos.
Apesar da falta de solução, o problema tem nome e é bem conhecido no mundo do automobilismo: porpoising, um efeito colateral no veículo que faz com que ele fique quicando na pista em retas ou em curvas velozes. Portanto, esse seria o principal motivo das dores de Hamilton.
“As minhas costas estão me matando. (…) Parabéns à equipe pela estratégia, mas precisamos de algumas mudanças”, desabafou após a corrida. Nas redes, fez questão de lembrar da superação: “Mesmo quando é doloroso, ainda nos levantamos. Obrigado pelo carinho, até a próxima semana”.
Even when it’s painful, still we rise. Thanks for the love, see you all next week ❤️
— Lewis Hamilton (@LewisHamilton) June 12, 2022
Tem solução?
A princípio, a Fórmula 1 fez mudanças no regulamento a fim de trazer mais competitividade. No entanto, apesar da melhoria nos desempenho por conta do efeito solo (o que aumenta a velocidade), algumas equipes não estão lidando bem com os danos colaterais, o que inclui a Mercedes, construtora do automobilista de 37 anos.
Acontece que especialistas em mecânica têm afirmado que o problema não é fácil de resolver, já que pode estar ligado ao modo como o carro foi desenvolvido, o que envolve a base do veículo. Assim, as equipes terão de encontrar soluções enquanto competem.
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