Mesmo com F1 indefinida, GP do Brasil venderá ingressos em abril
De acordo com a organização da etapa brasileira, a mudança na data do começo das vendas se deve a uma alteração na comercialização
atualizado
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Os cancelamentos e adiamentos na temporada 2020 da Fórmula 1, em razão da pandemia de coronavírus, ainda não afetaram o GP do Brasil, marcado para novembro, no Autódromo de Interlagos. Mas a venda de ingressos, geralmente iniciada em março, só começará desta vez em abril.
A causa, no entanto, não se deve à indefinição quanto ao calendário atual da categoria. De acordo com a organização da etapa brasileira, a mudança na data do começo das vendas ocorre devido a uma alteração no sistema de comercialização dos ingressos.
“Operaremos em 2020 com um novo sistema de vendas, que já está em fase de testes. O início da venda dos ingressos para a corrida deste ano está previsto para abril”, informou a organização em nota à reportagem.
A mudança no sistema de vendas vinha sendo cogitada desde o ano ado. Para executar a alteração, a organização do GP realizou parceria com Alan Adler, diretor executivo da IMM, empresa especializada em organização de eventos, para terceirizar alguns setores da corrida, como a impressão e a própria venda dos bilhetes.
A pandemia do coronavírus, segundo a gestão do GP nacional, ainda não afetou a preparação para a futura corrida em Interlagos, em São Paulo. “A organização do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 segue trabalhando normalmente.”
O circuito da F1 vive situação rara em sua história. Em razão do coronavírus, a temporada ainda não começou. Ela deveria ter iniciado no fim de semana ado, na Austrália.
Duas das etapas previstas para o ano já foram canceladas e cinco, adiadas. O tradicional recesso de verão na Europa foi antecipado para os meses de março e abril, de forma a abrir espaço no calendário no meio do ano. Ou seja, boa parte da programação precisará ser reconstruída nas próximas semanas.
Ao mesmo tempo que aguarda a reconfiguração da agenda da temporada, o GP do Brasil mantém as negociações com a F1 para tentar renovar seu contrato.
O vínculo atual encerra neste ano. A organização da corrida paulistana tem a concorrência do Rio, que quer voltar a sediar uma prova da categoria em autódromo ainda a ser construído no bairro de Deodoro.
