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Miguel Falabella já era multitarefa quando tal termo sequer existia. Sua colaboração para o teatro brasileiro é imensa, como sua paixão pelo ofício, que abarca trabalhos como ator, diretor, produtor, dramaturgo e tradutor. Ao lado de nomes como Vicente Pereira, Mauro Rasi e Jorge Fernando, todos de saudosa memória, Miguel criou o que ficaria conhecido como Teatro Besteirol, que ganhou os palcos motivado pelos ares mais leves trazidos pelo fim da ditadura no país. Ao mesmo tempo em que se manteve fiel ao humor, aprimorou-se como autor e um exemplo disso é o da comédia A Partilha, um marco do teatro e um divisor de águas na sua vida como nas das atrizes que estrelaram a primeira versão da montagem (Arlete Salles, Susana Vieira, Natália do Vale e Thereza Píffer).
Não satisfeito, tornou-se apresentador de TV, veículo para o qual também colaborou como autor, escrevendo desde quadros para o TV Pirata a novelas como Negócio da China (2008) e Aquele beijo (2011). Irrequieto e novidadeiro, marca território também no streaming, sem abrir mão do palco, onde pode ser visto na comédia A Mentira. O amor pelo ofício vem d’ O Tablado, onde aprendeu com Maria Clara Machado (1921-2001) sobre a importância de respeitar e reverenciar o teatro, como ele conta nesta entrevista ao New Mag.
Leia a matéria completa no site New Mag, parceiro do Metrópoles.