Cláudia Rodrigues e Guta Stresser planejam trabalhar juntas
As atrizes, diagnosticadas com Esclerose Múltipla, pretendem realizar uma peça abordando o assunto com humor e sem tabus
atualizado
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Guta Stresser, de 49 anos, e Cláudia Rodrigues, de 52, anunciaram através do Instagram na manhã desta segunda-feira (15/8), que planejam fazer um trabalho juntas. As duas atrizes lutam contra a esclerose múltipla (E.M). Cláudia foi diagnosticada em 2006 e Guta revelou a doença recentemente, em junho deste ano.
“É momento de olhar para a esclerose múltipla e lutar contra o preconceito com a doença e com a gente, portadores, portadoras e portadorxs de E.M. Eu e Claudia estamos conversando para fazer uma peça sobre o tema, com todo o humor que a gente gosta, trazendo informação e jogando luz, literalmente, sobre o tema”, afirmou Guta, que publicou uma foto ao lado da colega.
Também na publicação, ela enalteceu o agosto laranja, mês dedicado a alertas para o diagnóstico e a conscientização da esclerose múltipla, doença neurológica autoimune. “Duas atrizes diagnosticadas com esclerose, duas amigas, duas comediantes, duas esclerosadas lutando pela nossa saúde e por inclusão, lutando pelo direito à alegria, ao o à tratamentos dignos, justos e adequados”, desabafou.
A atriz salientou que, em cada pessoa, a doença age de forma diferente: “Cada caso é um caso, é único, cada tratamento é pessoal e nem sempre o que é bom para um é bom para o outro, mas certamente o tabu não acrescenta em nada à nossa luta! Vamos juntes desmitificar e derrubar preconceitos! Salve a arte, a cultura e a saúde! Salve o agosto laranja”, concluiu. Confira:
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Guta, que interpretava Bebel em A Grande Família, revelou a doença neurológica neste ano, em uma entrevista emocionante à Revista Veja. Ela contou como descobriu a doença e falou sobre os primeiros sintomas, que a fizeram procurar um médico.
“Comecei a esquecer palavras bem básicas, como copo e cadeira. Se ficava duas horas parada assistindo a um filme na TV, logo sentia dores musculares. Tinha formigamentos frequentes nos pés e nas mãos, enxaquecas fortíssimas e variações de humor. O pior era um zumbido constante no ouvido. Parecia que havia ali um fio desencapado, provocando um curto-circuito na minha cabeça”, explicou Stresser.
