Relembre a trajetória de Nana Caymmi, cantora que morreu aos 84 anos
Com mais de 20 álbuns na discografia, Nana Caymmi era reconhecida como uma da grandes vozes da MPB
atualizado
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A cantora Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º/5), aos 84 anos, no Rio de Janeiro. Nascida Dinahir Tostes Caymmi em 29 de abril de 1941 no Rio de Janeiro, ela era reconhecida por ser uma das vozes mais marcantes do Brasil.
Filha do compositor Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, Nana iniciou sua carreira em 1960, ao gravar Acalanto, canção composta pelo pai em homenagem a ela. Ao longo da trajetória artística, destacou-se por interpretações sofisticadas e emotivas, consolidando-se como uma das grandes intérpretes da MPB.
Trajetória de Nana Caymmi
Na carreira, conquistou a fase nacional do I Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho do Rio com a canção Saveiros, em 1966.
Em 1975, a filha de Dorival Caymmi lançou o LP Nana Caymmi, que a projetaria de fato no cenário da MPB. Neste álbum, a cantora utilizou bastante o repertório do Clube da Esquina. Posteriormente, fez sucesso ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Toquinho e Maria Bethânia.
Nos anos 1990, Nana Caymmi alcançou grande sucesso com álbuns como Bolero (1993) e Resposta ao Tempo (1998), este último lhe rendendo seu primeiro Disco de Ouro pelas cem mil cópias vendidas.
Ao longo da carreira, Nana também teve álbuns lançados que foram especiais. Em A Noite do Meu Bem (1994), interpretou as canções Dolores Duran. Já em Caymmi (2013), contou com a parceria dos irmãos Dori e Danilo para homenagear o centenário de nascimento de seu pai.
Ela também ficou conhecida por interpretar trilhas sonoras de novelas e minisséries, como Hilda Furacão e Suave Veneno, ampliando ainda mais a popularidade no Brasil.
Após ar por uma cirurgia de remoção de um tumor cancerígeno na parte externa do estômago, a cantora se afastou dos palcos em 2016. Mesmo com menos notoriedade, ainda gravou discos nos anos seguintes como Nana Caymmi canta Tito Madi e Nana, Tom, Vinícius.
