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Pedro Rhuas: autor vira hit com livro sobre identidade e sexualidade

Escritor é conhecido pelo livro de estreia Enquanto Eu Não Te Encontro, um dos mais procurados na Bienal

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1 de 1 Pedro Rhuas - Foto: Divulgação

Pedro Rhuas tem 26 anos de idade e foi um dos destaques da Bienal do Livro de São Paulo, realizada no início do mês de julho. Ele é autor da obra Enquanto Eu Não Te Encontro, que contou com mais de 50 mil exemplares vendidos em um ano e foi sucesso no evento literário. O nome dele também foi um dos mais comentados nas redes sociais durante o período.

“Essa repercussão me surpreendeu, especialmente porque cresci sem exemplos como o meu guiando o caminho, mostrando que alcançar posições como essa é um sonho viável. Boa parte do meu trabalho tem a ver com proporcionar a jovens LGBTQIAP+ e nordestinos histórias em que possam se enxergar, lembrando que não estão sozinhos no mundo – e que podem, e devem, assumir papéis de protagonismo em suas vidas. Como minha trajetória artística se confunde com minhas histórias ficcionais, isso significa que o meu exemplo é também parte da jornada em que meu público embarca”, conta.

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O livro, que começou a ser escrito por Rhuas aos 19 anos, foi lançado em 2021 pela Editora Seguinte. Nordestino e gay, o escritor não se sentia representado em outras leituras que fazia e decidiu agir, por meio da escrita, para mudar esse panorama.

“O livro fala sobre um jovem gay nordestino que, assim como o protagonista do livro, Lucas, se mudou do interior do Rio Grande do Norte para estudar na capital. O início do processo de escrita nasce, então, das minhas experiências pessoais. Principalmente, do desejo de ver na literatura jovem histórias parecidas com a minha. Cresci lendo literatura estrangeira juvenil e, muito embora conseguisse me conectar com muitas dessas narrativas, sentia um vazio interno gritante. Não me enxergava”, explica.

Trajetória

Pedro Rhuas começou a escrever com 11 anos de idade, em 2007. Após ter o primeiro contato direto com a leitura, apaixonou-se por histórias de fantasia e criou aventuras ficcionais até chegar na produção do romancede sucesso.

“O romance foi, de fato, o primeiro que efetivamente terminei de escrever, ultraando a marca das 10 mil palavras. É interessante perceber como meu livro de estreia é, também, o primeiro projeto em que me dediquei de início ao fim. Após Enquanto Eu Não te Encontro, lancei em 2021 a novela O Mar me Levou a Você na Amazon, pela Increasy. Além de dois contos em antologias, esses são meus únicos publicados até agora”, relembra.

Para além da escrita, o jovem também se aventura como contador de histórias, jornalista e cantor. Em Enquanto Eu Não Te Encontro, por exemplo, lançou uma trilha sonora original com músicas inspiradas no livro e teve mais de 300 mil reproduções nas plataformas digitais. Transformou o trabalho em um projeto multimídia e pretende seguir com esse ideal.

“O álbum expandiu a experiência de leitores, fazendo o livro extrapolar a si próprio. Eu descobri na performatização do fazer literário uma possibilidade de contagiar mais pessoas. Conciliar essas facetas, contudo, demanda jogo de cintura e concessões. Hoje, a literatura ocupa um lugar maior na minha vida. Por isso, a música precisou ser colocada em segundo plano, embora eu tenha grandes ideias para o futuro”, pontua.

Vivendo um bom momento, o autor está preparando o lançamento de um segundo romance e está produzindo um documentário sobre o processo criativo da novidade, juntamente com uma trilha sonora inédita.

“Eu espero que o sucesso de Enquanto eu não te encontro, uma comédia romântica nordestina, mostre ao mercado editorial que apostar em narrativas ambientadas fora do eixo Rio-São Paulo, com protagonismo LGBTQIAP+, não é um risco; e que essas obras podem, sim, vender. Quero contribuir para a criação de um mercado cada vez mais plural e democrático”.

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