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Essa é só uma das incríveis histórias contadas pela jornalista Conceição Freitas no livro Bravos Candangos, lançado neste sábado (11), em sua banca (308 Sul), a partir das 9h. São 58 perfis do total de 86 que escreveu para série que fez parte das comemorações dos 50 anos de Brasília em 2010, no Correio Braziliense, entre 1º de novembro de 2009 e 25 de dezembro de 2010. São as aventuras e desventuras de pioneiros ousados e suas suas trajetórias no coração do país. Conceição Freitas e sua banca de revistas   “A história da construção de Brasília é um acontecimento trágico, criativo e loucamente inspirador”, destaca Conceição Freitas, em entrevista ao Metrópoles. “Eu sabia que tinha reunido um excepcional conjunto de depoimentos. Mas, para mim, eram apenas histórias de gente com uma experiência extraordinária: participar da construção de uma cidade”, diz a autora, sem esconder a modéstia. 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Bravos Brasilienses: Conceição Freitas conta história de 58 pioneiros

A jornalista relata casos da construção da cidade em seu novo livro, que será lançado neste sábado (11/8)

atualizado

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Divulgação/ Conceição Freitas
Bravos-Candangos1
1 de 1 Bravos-Candangos1 - Foto: Divulgação/ Conceição Freitas

O clima era de faroeste. Num frio cortante que açoitava aquele maio de 1957, um forasteiro de “pele muito branca, sotaque estrangeiro e roupas elegantes” adentra um bar da Cidade Livre (hoje Núcleo Bandeirante), com ares de Saloon, e pede: “Uma batida”. Tirando sarro do cliente, o dono da birosca levanta a voz dois tons acima: “O quê??”. Sem se abalar, o rapaz continua: “Queria uma batida, não tem limão?”, diz, seguido por gargalhada geral dos outro homens no lugar.

Assim começa a história do italiano de Arezzo, Ugo Boresti, em Brasília, ex-comandante de aviação na 2ª Guerra Mundial que defendeu as tropas de Mussolini, mas virou um candango de primeira ordem ao fazer “nascer a Água Mineral”, um dos pontos de lazer mais queridos da cidade. Essa é só uma das incríveis histórias contadas pela jornalista Conceição Freitas no livro Bravos Candangos, lançado neste sábado (11), em sua banca (308 Sul), a partir das 9h.

São 58 perfis do total de 86 que escreveu para série que fez parte das comemorações dos 50 anos de Brasília em 2010, no Correio Braziliense, entre 1º de novembro de 2009 e 25 de dezembro de 2010. São as aventuras e desventuras de pioneiros ousados e suas suas trajetórias no coração do país.

Michael Melo/Metrópoles
Conceição Freitas e sua banca de revistas

 

“A história da construção de Brasília é um acontecimento trágico, criativo e loucamente inspirador”, destaca Conceição Freitas, em entrevista ao Metrópoles. “Eu sabia que tinha reunido um excepcional conjunto de depoimentos. Mas, para mim, eram apenas histórias de gente com uma experiência extraordinária: participar da construção de uma cidade”, diz a autora, sem esconder a modéstia.

Importante registro histórico
O valor documental de Bravos Candangos é imensurável e vital para quem quiser conhecer como foi o surgimento desta cidade modernista de 58 anos – o número de crônicas líricas selecionadas para essa obra. O livro tem projeto gráfico alegre desenvolvido pelas jovens Gabriela Bílá e Isabella Brandalise. Desenhos lúdicos e simbólicos, capazes de captar a essência e a beleza dos textos dessa “brasiliana brava”.

Elas (Gabriela e Isabella) são o frescor do talento, da sensibilidade, da juventude e da tecnologia para essa já quase velha repórter

Conceição Freitas

Tal qual no Gênesis da Bíblia, no princípio era um cerrado tomado de terra vermelha, vazio e sem forma. Aos poucos, o lugar foi ocupado por um formigueiro de homens e mulheres, brasileiros e estrangeiros vindos de várias partes do mundo e do Brasil, transformando a quase utopia de JK em realidade. Pessoas comuns que tornaram extraordinários seus feitos, fazendo história no próprio rastro da história, construindo, juntos, a capital da esperança.

“O primeiro critério foi fazer um livro pequeno e, portanto, barato. O segundo, reunir um espectro amplo que representasse o mais nitidamente, possível, o conjunto de histórias”, comenta a jornalista.

As peripécias do primeiro “DJ de Brasília”, a poesia do canto forte das seriemas na Asa Sul em meio as betoneiras nos canteiros de obras, a cabocla que serviu café ao presidente Juscelino numa de suas primeiras vindas ao Planalto Central, o jovem arquiteto “meio louco” desenhando uma casa de cima para baixo, a mulher que metia medo no temido Israel Pinheiro… enfim, uma gama de relatos apaixonantes e deliciosos como um sundae num dia de calor infernal.

De todas as histórias contadas em “Bravos Candangos”, a que mais emocionou Conceição Freitas, de longe, foi a de Tião Provisório, “um negro miúdo e desapartado de família que veio quebrar pedra em Brasília e enlouqueceu”, criando uma nova cidade, sozinho, em seus devaneios..

Filha de quatro cidades, como gosta de falar – Manaus, Belém, Goiânia e Brasília –, a autora, que no momento divide a realização de um guia histórico, cultural e turístico fora do Plano Piloto com a arquiteta Gabriela Bílá e a fotógrafa Zuleika de Souza, sonha em romancear uma trama na capital. “Antes de morrer, quero escrever a história dos amores no tempo da construção de Brasília”, revela.

Bravos Candangos
De Conceição Freitas. Lançamento independente. R$ 40, 188 páginas

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