Criminosos usam lançamento de Viúva Negra para dar golpe na internet

Após dois anos sem lançamentos do MCU, o longa Viúva Negra, que conta a saga de Natasha Romanoff (Scarlett Johansson) estreou nos cinemas nesta quinta-feira (8/7) – a produção chega ao Disney+, nesta sexta (9), por R$ 69,90, no modelo Premier Access.

Com tamanha expectativa em torno do filme da Marvel/Disney, golpistas estão se aproveitando para tentar capturar dados dos usuários e roubar informações financeiras. Os criminosos usam arquivos maliciosos, disfarçados como o novo filme da personagem da Marvel, bem como sites de phishing relacionados à Viúva Negra.

Os picos de tentativas de golpes ocorreram nas datas de estreia do longa – que teve o lançamento alterado diversas vezes por causa da pandemia de Covid-19. Especialistas da Kaspersky destacam picos de tentativas de golpes em meio às datas de lançamento anunciadas: 12% de aumento no bloqueio de golpes na primeira data anunciada para o filme, em 1º maio de 2020, 13% de incremento na segunda data (7 de maio de 2021) e agora verificou-se 9% de aumento nas tentativas de golpes em julho de 2021.

“Grandes lançamentos sempre foram uma fonte de entretenimento, mas a paixão dos fãs pode levá-los para esses golpes on-line, e o pior é que o interesse é tanto que as pessoas nem desconfiam. Nossa pesquisa Ressaca Digital destacou este comportamento e mostrou que 41% dos brasileiros item ter desativado uma ou mais vezes a solução de segurança do PC ou celular porque ela não permitiu um . Para evitar estes golpes, precisamos reforçar sempre a importância da educação digital – e também é importante conscientizar as pessoas que pirataria, além de crime, apenas irá expor sua segurança digital”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.

A Kaspersky também encontrou vários sites de phishing projetados para roubarem credenciais das vítimas. O golpe acontece da seguinte forma: na esperança de ver o filme, as vítimas foram redirecionadas para páginas que exibem os primeiros minutos de uma suposta filmagem. Só que para assistir ao restante, as vítimas precisam preencher um cadastro com dados pessoais e um cartão bancário. Depois de algum tempo, uma quantia é cobrada da vítima – e o filme completo não é exibido.