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Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro, conquistou troféu Candango de melhor longa-metragem pelo Júri Oficial da Mostra Competitiva Nacional. A produção carioca também foi a que mais arrematou troféus na noite, sendo agraciada também com os prêmios de melhor ator e atriz coadjuvante (para Victor Veiga e Valéria Silva), melhor trilha sonora (para Allan e o músico Tibor Fittel) e ainda com as honrarias especiais do júri (para Silvio Fernandes); da crítica, entregue pelo Júri Abraccine; e do Prêmio Like, que concede R$ 50 mil em mídia para difusão do filme no Canal Like. Leia também Cinema Filme narra divisão entre militantes de Lula e Bolsonaro nas eleições Cinema Festival de Brasília: pauta LGBT é tema de filmes desta terça (12/12) Cinema 56º Festival de Brasília: homenagem a Antônio Pitanga marca abertura Cinema Festival de Brasília começa hoje (9/12): veja filmes do fim de semana O brasiliense Cartório das Almas, de Leo Bello, caiu nas graças do público na Competitiva Nacional, com o troféu de melhor longa-metragem pelo Júri Popular. A produção levou também os Candangos de melhor edição de som (Olivia Hernandez) e de melhor direção de arte (Maíra Carvalho). Na Mostra Brasília, o júri do 25º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal consagrou o documentário sobre o teatrólogo uruguaio-brasiliense Hugo Rodas. Rodas de Gigante foi premiado como melhor longa pelo Júri Oficial, além de melhor direção (Catarina Accioly) e melhor montagem (Sérgio Azevedo). Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel foi o melhor longa segundo o Júri Popular e ainda recebeu menção honrosa do Júri Oficial. Representatividade negra O protagonismo negro é o grande destaque desta edição do Festival de Brasília. As categorias que reconheceram os melhores atores, principais e coadjuvantes, por exemplo, foram praticamente dominadas por artistas pretos. O fato foi comemorado pelos vencedores, entre eles Grace ô, candango de melhor atriz por O Dia Que Te Conheci. “Esse filme é um filme de amor. Isso diz respeito a esse filme mas também da responsabilidade do cinema nacional. É muito bom poder fazer um filme de amor”, celebrou Grace. “Era um set pequeno, predominantemente de pessoas negras e onde a gente tentava vencer as dificuldades de se fazer um filme no Brasil. A gente está num momento em que tem muita coisa sendo debatida sobre o que é, como podemos valorizar nossos trabalhos (…) Onde existe uma pá de gente tentando estruturar e pensar questões estruturais para que o audiovisual seja um campo onde a gente posso de fato existir. A gente quem? O cinema nacional, porque o cinema nacional é obrigatoriamente o cinema preto”, refletiu. 4 imagensFechar modal.1 de 4O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é um dos mais longevos do paísMatheus Veloso/Metrópoles2 de 4A cerimônia teve apresentação do ator Rocco Pitanga e da atriz Ana Luiza Bellacosta3 de 4Rodas de Gigante foi premiado como melhor longa pelo Júri OficialMatheus Veloso/Metrópoles4 de 4Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, foi eleito melhor longa do júri popular no Festival de BrasíliaMatheus Veloso/Metrópoles Protesto por ibilidade Apesar de ter prometido um evento inclusivo, o encerramento do Festival de Brasília contou com manifestação de um grupo de pessoas com deficiência, que cobraram ações para garantir a presença de PCDs na mostra. A estudante de cinema Beatriz Cruz, responsável pelo protesto, afirma 49% dos filmes exibidos no Festival não têm legenda e 26,5% não apresentam audiodescrição. Ela também chama atenção para a falta de ibilidade no interior do Cine Brasília. “Ficamos de fora”, lamenta. Grupo cobrou mais inclusão no festival “Eles [O festival] estão com um aplicativo de celular que não funciona em qualquer aparelho. A galera que conseguiu ar, na hora do filme, dessincronizou, ficou travando. Ninguém que está aqui e tentou assistir conseguiu”, destaca. Beatriz foi convidada a falar sobre o tema no início da cerimônia. “Se nós fizéssemos um filme em libras e mandássemos pro festival sem legenda, sem áudio, quantos de vocês conseguiriam entender?”, questionou. A fala da estudante foi apoiada pela diretora artística do festival, Anna Karina de Carvalho. “Essa questão se faz presente, mas os festivais precisam de orçamento, nenhum festival consegue sobreviver sem milagre. É preciso atenção de quem faz as políticas públicas, pra colocar como prioridade”, discursou. Em nota, a organização do Festival de Brasília afirmou que “acolheu todas as manifestações e está sensível e comprometido em melhorar ainda mais os recursos de ibilidade para a próxima edição”. Polêmica com filme de encerramento O encerramento do 56ª não contou com a exibição do filme Raoni, Uma Amizade Improvável, como estava previsto na programação. Na manhã deste sábado, a organização do festival divulgou nota em que afirma ter cancelado a sessão por causa dos “recentes acontecimentos deflagrados pela imprensa nacional esta semana, envolvendo a direção do filme Raoni – Uma Amizade Improvável. Raoni Metuktire, líder dos Kayapó, rompeu a parceria com o cineasta belga Jean-Pierre Dutilleux, que era justamente objeto central do longa. Por cinco décadas, eles trabalharam juntos para sensibilizar autoridades no mundo todo sobre temáticas relacionadas aos povos indígenas brasileiros e a proteção de suas terras. O indígena, contudo, acusa Dutilleux de ter retido recursos arrecadados para os Kayapó e de explorar sua imagem e a reputação para impulsionar a própria influência e carreira cinematográfica. Confira a lista de vencedores do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: MOSTRA COMPETITIVA – LONGAS-METRAGENS Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial: Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular – Cartório das Almas, de Léo Bello Melhor Direção – Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho – A Transfomação de Canuto Melhor Ator- Renato Novaes – O Dia que Te Conheci Melhor Atriz – Grace ô – O Dia que Te Conheci Melhor Ator Coadjuvante – Vitor Veiga – Mais Um Dia, Zona Norte Melhor Atriz Coadjuvante – Valeria Silva Melhor Roteiro – André Novais Oliveira – O Dia Que Te Conheci Melhor Fotografia -Camila Freitas – A Transformação de Canuto Melhor Direção de Arte – Maíra Carvalho – Cartório das Almas Melhor Trilha Sonora – Allan Ribeiro e Tibor Fittel – Mais Um Dia, Zona Norte Melhor Edição de Som – Olívia Hernandez – Cartório das Almas Melhor Montagem – Renata Baldi e Sandra Kogut – No Céu da Pátria Nesse Instante Melhor Filme com Temática Afirmativa – Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho – A Transformação de Canuto Menção Honrosa do Júri Não Existe Almoço Grátis, Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel Mais Um Dia, Zona Norte – Silvio Fernandes Prêmio Especial do Júri No Céu da Pátria Nesse Instante MOSTRA COMPETITIVA – CURTAS-METRAGENS Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial – Pastrana, Gabriel Motta e Melissa Brogni Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular – Vão das Almas, Edileuza Penha de Sousa e Santiago Dellape Melhor Direção – GG Fákòlàdé, Remendo Melhor Ator – Elídio Netto – Remendo Melhor Atriz – Jhonnã Bao Melhor Roteiro – Catapreta – Dona Beatriz Ñsîmba Vita Melhor Fotografia- Pedro Rodrigues – Helena de Guaratiba Melhor Direção de Arte – Carmen San Thiago – Cáustico Melhor Trilha Sonora – DJ Machintal – Helena de Guaratiba Melhor Edição de Som – Janaína Lacerda – Axé Meu Amor Melhor Montagem – Bruno Carboni – Pastrana Melhor Filme de Temática Afirmativa – Erguida – Jhonnã Bao Menção Honrosa: Cidade By Motoboy, Mariana Vita Vão das Almas, Edileuza Penha de Sousa e Santiago Dellape 25º TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA – MOSTRA BRASÍLIA – LONGAS E CURTAS Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial – Rodas de Gigante, de Catarina Accioly Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial – Instante, de Paola Veiga Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular – Não Existe Almoço Grátis, Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular – Nada se Perde, Renan Montenegro Melhor Direção – Catarina Accioly – Rodas de Gigante Melhor Ator – Thalles Cabral – Ecos do Silêncio Melhor Atriz – Roberta Rangel – Instantep Melhor Roteiro – Roberta Rangel, Paola Veita e Emanuel Lavor – Instante Melhor Fotografia – Krishna Schimidt e André Carvalheira – Ecos do Silêncio Melhor Direção de Arte – João Capoulade, Juliet Jones e Sarah Guedes – O Sonho de Clarice Melhor Trilha Sonora – César Lignelli – O Sonho de Clarice Melhor Edição de Som – Fernando Vieira e Francisco Vasconcelos – O Sonho de Clarice Melhor Montagem – Sérgio Azevedo – Rodas Gigantes Menção Honrosa: Estrela da Tarde, Francisco Rio Nada de Perde, Renan Montenegro OUTROS PRÊMIOS PRÊMIO ZÓZIMO BULBUL Melhor Longa-metragem: O Dia Que Te Conheci, de André Novais Oliveira Melhor Curta-metragem: Erguida, de Jhoannã Bao Menção Honrosa: A Chuva do Caju PRÊMIO ABRACCINE Melhor Longa-metragem: Mais Um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro Melhor Curta-metragem: Remendo, de GG Fákòlàdé PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni PRÊMIO SARUÊ Rodas de Gigante, de Catarina Accioly Fique por dentro! 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Mais um Dia, Zona Norte vence o 56º Festival de Brasília: veja lista

Produção carioca também foi a que mais arrematou troféus nesta edição do Festival de Brasília, marcada pela representatividade preta

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Equipe de Mais um dia zona norte no festival de brasília recebendo o candango de Melhor Filme
1 de 1 Equipe de Mais um dia zona norte no festival de brasília recebendo o candango de Melhor Filme - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A 56ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim neste sábado (16/12) com cerimônia prestigiada por artistas, cineastas e amantes do cinema nacional no Cine Brasília. Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro, conquistou troféu Candango de melhor longa-metragem pelo Júri Oficial da Mostra Competitiva Nacional.

A produção carioca também foi a que mais arrematou troféus na noite, sendo agraciada também com os prêmios de melhor ator e atriz coadjuvante (para Victor Veiga e Valéria Silva), melhor trilha sonora (para Allan e o músico Tibor Fittel) e ainda com as honrarias especiais do júri (para Silvio Fernandes); da crítica, entregue pelo Júri Abraccine; e do Prêmio Like, que concede R$ 50 mil em mídia para difusão do filme no Canal Like.

O brasiliense Cartório das Almas, de Leo Bello, caiu nas graças do público na Competitiva Nacional, com o troféu de melhor longa-metragem pelo Júri Popular. A produção levou também os Candangos de melhor edição de som (Olivia Hernandez) e de melhor direção de arte (Maíra Carvalho).

Na Mostra Brasília, o júri do 25º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal consagrou o documentário sobre o teatrólogo uruguaio-brasiliense Hugo Rodas. Rodas de Gigante foi premiado como melhor longa pelo Júri Oficial, além de melhor direção (Catarina Accioly) e melhor montagem (Sérgio Azevedo). Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel foi o melhor longa segundo o Júri Popular e ainda recebeu menção honrosa do Júri Oficial.

Representatividade negra

O protagonismo negro é o grande destaque desta edição do Festival de Brasília. As categorias que reconheceram os melhores atores, principais e coadjuvantes, por exemplo, foram praticamente dominadas por artistas pretos.

O fato foi comemorado pelos vencedores, entre eles Grace ô, candango de melhor atriz por O Dia Que Te Conheci. “Esse filme é um filme de amor. Isso diz respeito a esse filme mas também da responsabilidade do cinema nacional. É muito bom poder fazer um filme de amor”, celebrou Grace.

“Era um set pequeno, predominantemente de pessoas negras e onde a gente tentava vencer as dificuldades de se fazer um filme no Brasil. A gente está num momento em que tem muita coisa sendo debatida sobre o que é, como podemos valorizar nossos trabalhos (…) Onde existe uma pá de gente tentando estruturar e pensar questões estruturais para que o audiovisual seja um campo onde a gente posso de fato existir. A gente quem? O cinema nacional, porque o cinema nacional é obrigatoriamente o cinema preto”, refletiu.

4 imagens
A cerimônia teve apresentação do ator Rocco Pitanga e da atriz Ana Luiza Bellacosta
Rodas de Gigante foi premiado como melhor longa pelo Júri Oficial
Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, foi eleito melhor longa do júri popular no Festival de Brasília
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O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é um dos mais longevos do país

Matheus Veloso/Metrópoles
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A cerimônia teve apresentação do ator Rocco Pitanga e da atriz Ana Luiza Bellacosta

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Rodas de Gigante foi premiado como melhor longa pelo Júri Oficial

Matheus Veloso/Metrópoles
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Não Existe Almoço Grátis, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, foi eleito melhor longa do júri popular no Festival de Brasília

Matheus Veloso/Metrópoles
Protesto por ibilidade

Apesar de ter prometido um evento inclusivo, o encerramento do Festival de Brasília contou com manifestação de um grupo de pessoas com deficiência, que cobraram ações para garantir a presença de PCDs na mostra.

A estudante de cinema Beatriz Cruz, responsável pelo protesto, afirma 49% dos filmes exibidos no Festival não têm legenda e 26,5% não apresentam audiodescrição. Ela também chama atenção para a falta de ibilidade no interior do Cine Brasília. “Ficamos de fora”, lamenta.

Protesto por mais ibilidade no Festival de Brasília
Grupo cobrou mais inclusão no festival

“Eles [O festival] estão com um aplicativo de celular que não funciona em qualquer aparelho. A galera que conseguiu ar, na hora do filme, dessincronizou, ficou travando. Ninguém que está aqui e tentou assistir conseguiu”, destaca.

Beatriz foi convidada a falar sobre o tema no início da cerimônia. “Se nós fizéssemos um filme em libras e mandássemos pro festival sem legenda, sem áudio, quantos de vocês conseguiriam entender?”, questionou.

A fala da estudante foi apoiada pela diretora artística do festival, Anna Karina de Carvalho. “Essa questão se faz presente, mas os festivais precisam de orçamento, nenhum festival consegue sobreviver sem milagre. É preciso atenção de quem faz as políticas públicas, pra colocar como prioridade”, discursou.

Em nota, a organização do Festival de Brasília afirmou que “acolheu todas as manifestações e está sensível e comprometido em melhorar ainda mais os recursos de ibilidade para a próxima edição”.

Polêmica com filme de encerramento

O encerramento do 56ª não contou com a exibição do filme Raoni, Uma Amizade Improvável, como estava previsto na programação. Na manhã deste sábado, a organização do festival divulgou nota em que afirma ter cancelado a sessão por causa dos “recentes acontecimentos deflagrados pela imprensa nacional esta semana, envolvendo a direção do filme Raoni – Uma Amizade Improvável.

Raoni Metuktire, líder dos Kayapó, rompeu a parceria com o cineasta belga Jean-Pierre Dutilleux, que era justamente objeto central do longa.

Por cinco décadas, eles trabalharam juntos para sensibilizar autoridades no mundo todo sobre temáticas relacionadas aos povos indígenas brasileiros e a proteção de suas terras. O indígena, contudo, acusa Dutilleux de ter retido recursos arrecadados para os Kayapó e de explorar sua imagem e a reputação para impulsionar a própria influência e carreira cinematográfica.

Confira a lista de vencedores do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

MOSTRA COMPETITIVA – LONGAS-METRAGENS

Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial: Mais um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro
Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular – Cartório das Almas, de Léo Bello
Melhor Direção – Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho – A Transfomação de Canuto
Melhor Ator- Renato Novaes – O Dia que Te Conheci
Melhor Atriz – Grace ô – O Dia que Te Conheci
Melhor Ator Coadjuvante – Vitor Veiga – Mais Um Dia, Zona Norte
Melhor Atriz Coadjuvante – Valeria Silva
Melhor Roteiro – André Novais Oliveira – O Dia Que Te Conheci
Melhor Fotografia -Camila Freitas – A Transformação de Canuto
Melhor Direção de Arte – Maíra Carvalho – Cartório das Almas
Melhor Trilha Sonora – Allan Ribeiro e Tibor Fittel – Mais Um Dia, Zona Norte
Melhor Edição de Som – Olívia Hernandez – Cartório das Almas
Melhor Montagem – Renata Baldi e Sandra Kogut – No Céu da Pátria Nesse Instante
Melhor Filme com Temática Afirmativa – Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho – A Transformação de Canuto

Menção Honrosa do Júri
Não Existe Almoço Grátis, Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel
Mais Um Dia, Zona Norte – Silvio Fernandes

Prêmio Especial do Júri
No Céu da Pátria Nesse Instante

MOSTRA COMPETITIVA – CURTAS-METRAGENS

Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial – Pastrana, Gabriel Motta e Melissa Brogni
Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular – Vão das Almas, Edileuza Penha de Sousa e Santiago Dellape
Melhor Direção – GG Fákòlàdé, Remendo
Melhor Ator – Elídio Netto – Remendo
Melhor Atriz – Jhonnã Bao
Melhor Roteiro – Catapreta – Dona Beatriz Ñsîmba Vita
Melhor Fotografia- Pedro Rodrigues – Helena de Guaratiba
Melhor Direção de Arte – Carmen San Thiago – Cáustico
Melhor Trilha Sonora – DJ Machintal – Helena de Guaratiba
Melhor Edição de Som – Janaína Lacerda – Axé Meu Amor
Melhor Montagem – Bruno Carboni – Pastrana
Melhor Filme de Temática Afirmativa – Erguida – Jhonnã Bao

Menção Honrosa:
Cidade By Motoboy, Mariana Vita
Vão das Almas, Edileuza Penha de Sousa e Santiago Dellape

25º TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA – MOSTRA BRASÍLIA – LONGAS E CURTAS

Melhor Longa-metragem pelo Júri Oficial – Rodas de Gigante, de Catarina Accioly
Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial – Instante, de Paola Veiga
Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular – Não Existe Almoço Grátis, Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel
Melhor Curta-metragem pelo Júri Popular – Nada se Perde, Renan Montenegro
Melhor Direção – Catarina Accioly – Rodas de Gigante
Melhor Ator – Thalles Cabral – Ecos do Silêncio
Melhor Atriz – Roberta Rangel – Instantep
Melhor Roteiro – Roberta Rangel, Paola Veita e Emanuel Lavor – Instante
Melhor Fotografia – Krishna Schimidt e André Carvalheira – Ecos do Silêncio
Melhor Direção de Arte – João Capoulade, Juliet Jones e Sarah Guedes – O Sonho de Clarice
Melhor Trilha Sonora – César Lignelli – O Sonho de Clarice
Melhor Edição de Som – Fernando Vieira e Francisco Vasconcelos – O Sonho de Clarice
Melhor Montagem – Sérgio Azevedo – Rodas Gigantes

Menção Honrosa:
Estrela da Tarde, Francisco Rio
Nada de Perde, Renan Montenegro

OUTROS PRÊMIOS
PRÊMIO ZÓZIMO BULBUL

Melhor Longa-metragem: O Dia Que Te Conheci, de André Novais Oliveira
Melhor Curta-metragem: Erguida, de Jhoannã Bao
Menção Honrosa: A Chuva do Caju

PRÊMIO ABRACCINE
Melhor Longa-metragem: Mais Um Dia, Zona Norte, de Allan Ribeiro
Melhor Curta-metragem: Remendo, de GG Fákòlàdé

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS
Pastrana, de Gabriel Motta e Melissa Brogni

PRÊMIO SARUÊ
Rodas de Gigante, de Catarina Accioly

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