{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F18191315%2Fpendular_julia-murat_eduardo-amayo-4.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F18191315%2Fpendular_julia-murat_eduardo-amayo-4.jpg", "width": "900", "height": "600", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/entretenimento/cinema/critica-a-primazia-do-corpo-em-pendular-e-inocentes#webpage", "url": "/entretenimento/cinema/critica-a-primazia-do-corpo-em-pendular-e-inocentes", "datePublished": "2017-09-18T19:19:23-03:00", "dateModified": "2017-09-18T19:19:23-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F18191315%2Fpendular_julia-murat_eduardo-amayo-4.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/yale-gontijo", "name": "Yale Gontijo", "url": "/author/yale-gontijo", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2017-09-18T19:19:23-03:00", "dateModified": "2017-09-18T19:19:23-03:00", "author": { "@id": "/author/yale-gontijo", "name": "Yale Gontijo" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/entretenimento/cinema/critica-a-primazia-do-corpo-em-pendular-e-inocentes#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/entretenimento/cinema/critica-a-primazia-do-corpo-em-pendular-e-inocentes#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2017%2F09%2F18191315%2Fpendular_julia-murat_eduardo-amayo-4.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/entretenimento/cinema/critica-a-primazia-do-corpo-em-pendular-e-inocentes#webpage" }, "articleBody": "A noite competitiva de ontem, domingo (17/9) do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresentou a primazia dos corpos em películas que se destinam a discutir afetos e a sexualidade humana.  Em comum, o curta-metragem “Inocentes”, de Douglas Soares e o longa “Pendular”, de Júlia Murat desnudaram seus personagens para amplificar sentimentos de desejo e amor. Em tempos de censura artística, mostrar corpos sem culpa é um ato político emblemático. Ambos os títulos tiveram também como ponto de partida uma correlação embrionária com artistas de outras áreas artísticas que não são a sétima arte. Longa-metragem A cineasta Júlia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Contadas”) declarou que se baseou na trajetória de vida da artista performática sérvia Marina Abramovic e sua relação com seu marido e companheiro de performances, o alemão Ulay (ambos foram amantes e parceiros de trabalho nos anos 1970), para criar o universo de seus personagens ficcionais de “Pendular”, terceiro longa apresentado na mostra competitiva do Festival. A parceria romântica e profissional entre Marina e Ulay foi apresentada no documentário “Marina Abramovic – Artista Presente” (2011), dirigido por Matthew Akers, que narrava a relação dos dois artistas durante os anos 1970 quando criaram performances impactantes sobre relações de poder entre duas pessoas que se propam a dividir a vida pessoal e profissional. Portanto, aproximações entre o filme brasileiro e o norte-americano podem ser feitas No filme de Murat, um casal de artistas divide a cama e o espaço de criação. O artista plástico em crise criativa interpretado pelo ator Rodrigo Bozan é Ele. Enquanto, a dançarina de dança contemporânea encarnada por Raquel Karro é Ela. Ele e Ela escolheram um galpão abandonado para chamar de casa.  É também um espaço de trabalho divisão (injusta) entre os dois. As relações de poder entre o casal e ocupação do espaço físico são representadas pela colocação de etiquetas, formações de linhas de separação demarcadas no chão. Com o ar da narrativa, Murat embaralha os papéis sexuais entre os amantes num momento justamente onde se rompe a harmonia entre o casal. As relações de poder e entre homem e mulher. Principalmente, o poder de escolha é uma das linhas a guiar a narrativa de “Pendular” e mostra que o domínio do corpo da mulher pode estar nos movimentos coreografados de uma dança ou na decisão de escolher “quando” gestar um filho. Avaliação: Bom “Inocentes”, de Douglas Soares Nos calçadões das praias do Rio de Janeiro, rapazes exercitam os corpos musculosos ignorando o olhar de um voyuer que os observa de longe. O olhar da câmera, organizado pelo diretor Douglas Soares se aproxima dos objetos de observação. Aos poucos, o ambiente externo é deixado para trás para dar vazão aos desejos de homens mantidos no privado. Soares conseguiu  representar com perfeição as imagens homoeróticas produzidas pelo fotógrafo Alair Gomes (1921-1992), um dos ícones da arte LGBT no Brasil e cujo nome precisa ser relembrado num momento de ataque e censura à cultura gay. Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.", "keywords": "Festival de Brasília do Cinema Brasileiro", "headline": "Crítica: a primazia do corpo em “Pendular” e “Inocentes”", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Crítica: a primazia do corpo em “Pendular” e “Inocentes” | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Crítica: a primazia do corpo em “Pendular” e “Inocentes”

A noite competitiva de ontem, domingo (17/9) do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresentou a primazia dos corpos em películas que se destinam a discutir afetos e a sexualidade humana.  Em comum, o curta-metragem “Inocentes”, de Douglas Soares e o longa “Pendular”, de Júlia Murat desnudaram seus personagens para amplificar sentimentos de desejo […]

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
divulgacão
pendular_julia murat_eduardo amayo (4)
1 de 1 pendular_julia murat_eduardo amayo (4) - Foto: divulgacão

A noite competitiva de ontem, domingo (17/9) do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro apresentou a primazia dos corpos em películas que se destinam a discutir afetos e a sexualidade humana.  Em comum, o curta-metragem “Inocentes”, de Douglas Soares e o longa “Pendular”, de Júlia Murat desnudaram seus personagens para amplificar sentimentos de desejo e amor.

Em tempos de censura artística, mostrar corpos sem culpa é um ato político emblemático. Ambos os títulos tiveram também como ponto de partida uma correlação embrionária com artistas de outras áreas artísticas que não são a sétima arte.

Longa-metragem

A cineasta Júlia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Contadas”) declarou que se baseou na trajetória de vida da artista performática sérvia Marina Abramovic e sua relação com seu marido e companheiro de performances, o alemão Ulay (ambos foram amantes e parceiros de trabalho nos anos 1970), para criar o universo de seus personagens ficcionais de “Pendular”, terceiro longa apresentado na mostra competitiva do Festival.

A parceria romântica e profissional entre Marina e Ulay foi apresentada no documentário “Marina Abramovic – Artista Presente” (2011), dirigido por Matthew Akers, que narrava a relação dos dois artistas durante os anos 1970 quando criaram performances impactantes sobre relações de poder entre duas pessoas que se propam a dividir a vida pessoal e profissional.

Portanto, aproximações entre o filme brasileiro e o norte-americano podem ser feitas No filme de Murat, um casal de artistas divide a cama e o espaço de criação. O artista plástico em crise criativa interpretado pelo ator Rodrigo Bozan é Ele. Enquanto, a dançarina de dança contemporânea encarnada por Raquel Karro é Ela. Ele e Ela escolheram um galpão abandonado para chamar de casa.  É também um espaço de trabalho divisão (injusta) entre os dois.

As relações de poder entre o casal e ocupação do espaço físico são representadas pela colocação de etiquetas, formações de linhas de separação demarcadas no chão. Com o ar da narrativa, Murat embaralha os papéis sexuais entre os amantes num momento justamente onde se rompe a harmonia entre o casal.

As relações de poder e entre homem e mulher. Principalmente, o poder de escolha é uma das linhas a guiar a narrativa de “Pendular” e mostra que o domínio do corpo da mulher pode estar nos movimentos coreografados de uma dança ou na decisão de escolher “quando” gestar um filho.

Avaliação: Bom

“Inocentes”, de Douglas Soares

Nos calçadões das praias do Rio de Janeiro, rapazes exercitam os corpos musculosos ignorando o olhar de um voyuer que os observa de longe. O olhar da câmera, organizado pelo diretor Douglas Soares se aproxima dos objetos de observação. Aos poucos, o ambiente externo é deixado para trás para dar vazão aos desejos de homens mantidos no privado. Soares conseguiu  representar com perfeição as imagens homoeróticas produzidas pelo fotógrafo Alair Gomes (1921-1992), um dos ícones da arte LGBT no Brasil e cujo nome precisa ser relembrado num momento de ataque e censura à cultura gay.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?