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Cannes: The Phoenician Scheme, de Wes Anderson

Casinha de bonecos do diretor norte-americano ganha novos participantes.

atualizado

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Festival de Cannes/Divulgação
The Phoenician Scheme
1 de 1 The Phoenician Scheme - Foto: Festival de Cannes/Divulgação

Não se pode dizer que quem entra pra ver um filme do diretor Wes Anderson não sabe o que pode esperar. Diretor cult e popular, a estética do norte-americano é tão conhecida que foi uma das primeiras vítimas da inteligência artificial. Usuários do mundo inteiro comandaram aos Chats GPT da vida que emulassem suas criações em novos e peculiares cenários. Seu novo filme certamente será mencionado pelo mesmo nível de detalhes decorativos de sempre, mas enquanto esta trama fictícia poderia representar uma ousadia em seus temas, é triste confirmar que Anderson já deixou de tomar riscos há muito tempo.

Dois novos atores dão vida a seus personagens principais. Benicio del Toro vive Zsa-Zsa Korda, industrialista venal e corrupto, e Mia Threapleton vive Liesl a única mulher dentre a prole de Zsa-Zsa, uma noviça prestes a fazer seus votos religiosos e virar freira. Korda tem um último legado capitalista para executar, o esquema fenício do título, e o fato de que, semana sim, semana não, sofre um atentado contra sua vida, ele decide raptar a própria filha e instruí-la em todos os seus métodos. Inicialmente resistente, Liesl logo vê a oportunidade divina de transformar um homem mau em homem bom.

Assim é lançada a trama mais objetiva da filmografia de Anderson, um plano em cinco etapas a ser executado por pai e filha–assim como o tutor noruegês Bjorn Lund (Michael Cera)–detalhado na primeira das muitas cenas cheias de exposição e diagramas que se movem em alta velocidade, afim de distrair o espectador do fato que cenas de explicação são sempre das mais criticadas por roteiristas. O plano envolve 5 os (e mais um pouco), que leva o trio a diferentes locais do mundo para encontros ironicamente resolvidos com atores como Tom Hanks, Bryan Cranston, Scarlett Johansson, Mathieu Amalric, Jeffrey Wright e Benedict Cumberbatch. As coisas dão certo quando precisam dar certo.

Cada vez mais dependente de composições e coreografias milimétricas, o cinema de Wes Anderson há muito abandonou a vida interna de seus personagens, transformando subtexto em texto e atores em bonequinhos. Perdidos estão os elementos de sutileza e de vivências presentes em filmes como Rushmore e Os Excêntricos Tenenbaums (talvez este o seu maior êxito em unir personagens e composições) que atraíram seus primeiros defensores. Enquanto precisão e timing funcionaram em seus filmes com, literalmente, bonecos (Senhor Raposo e Ilha dos Cães) a transformação, metafórica, de atores em bonecos, deixa suas histórias sem o respaldo emocional que necessitam.

Se existia um filme a fazer isso, seria este, aonde seu protagonista, cujos planos dependem abertamente de trabalho escravo e de crises internacionais de fome, tem constantes visões de seu julgamento final, nos portões de São Pedro, em frente a Deus (Bill Murray). O que existe aqui é um arco de redenção nos olhos de sua filha, num momento em que oligarcas nunca foram tão impopulares. O que tem O Esquema Fenício a dizer, no final de contas, além de que precisamos de mais Musks e Bezos por aí?

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