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Cannes: Emilia Pérez, de Jacques Audiard

Misto de rock-opera com ousadia social é meramente rocambolesco.

atualizado

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Festival de Cannes/Divulgação
Still de Filme
1 de 1 Still de Filme - Foto: Festival de Cannes/Divulgação

Só Jacques Audiard poderia entregar algo tão inconsequente à programação do festival de Cannes. Por vezes, é um drama policial musical onde Manitas del Monte, um líder de cartel mexicana a por uma cirurgia de afirmação de gênero para se tornar Emilia Pérez (Karla Sofía Gascón). Seu objetivo seria escapar de um ado violento e se reconectar com a família. O filme é uma produção da Netflix, empresa americana, dirigida por um homem francês, que conta uma história trans no México. Audaz.

A carta na manga de Audiard, que já ganhou a Palma de Ouro no ada, é a sensacional Zoe Saldaña, que interpreta Rita Mora Castro, a advogada envolvida na transformação de Emilia, com uma mistura de força e vulnerabilidade. Encoberta por maquiagem para mega-produções como Avatar, de James Cameron, e os Guardiães da Galáxia, da Marvel, Saldanha finalmente consegue mostrar aqui toda sua capacidade de estrela, que inclui canto e dança. Além de servir como a personagem ´séria´ da história, Saldaña surpreende.

Recheando o elenco está a pop star Selena Gomez, que interpreta a esposa e mãe dos filhos de Manitas/Emilia. Acreditando ser viúva do traficante, ela conhece Emilia Pérez em sua nova forma pura, de ativista social. Pérez se diz prima de Manitas e assim planeja se re-incorporar na família. O papel da advogada Castro é organizar, legalmente, toda esta vida nova, para que Manitas consiga fingir sua morte e viver livre do ado. Castro, aliás, parece um nome óbvio para a pessoa que organizará a operação de transição de gênero.

O estilo visual do filme é ambicioso, apresentando números musicais elaborados e peças dramáticas. Algo maximalista tomou a cabeça de Audiard para contar esta história. Por ser constantemente explosivo e expressionista, “Emilia Perez” tem muito a ser irado no aspecto técnico. O contraste com a maneira com a qual seus temas “picantes”-a violência do narcotráfico mexicano e a transição de gênero-são tratados sinaliza que Audiard não está muito aí para as possíveis controvérsias que já começam a pipocar nos corredores das salas. Talvez o diretor francês até as considere bem-vindas.

No final das contas, “Emilia Pérez” tem tudo para ser vítima de um público diminuto. Além de seus temas, é um musical, gênero desfavorecido pelo espectador, mas bem visto em premiações. Se a mistura de tudo isso parece rocambolesca, é porque este é seu propósito. Algo que também impede a história de transcender.

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