Vizinho sobre PM que matou família: “Procurava confusão com todos”
Segundo moradores da região da quadra 161 da Avenida Maranhão, ele “procurava confusão com todo mundo”
atualizado
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Nilson Cosme Batista dos Santos, sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) suspeito de matar a esposa, os dois filhos e depois atear fogo na própria casa, não tinha boa relação com os vizinhos. Conforme apurado pelo Metrópoles, o homem arrumava problemas com outros moradores da quadra 161 da Avenida Maranhão, em Planaltina.
“Não falava com ninguém, nunca vi esses filhos dele. Ele era muito fechado, procurava confusão com todo mundo na rua, tem mais de 20 anos que moro aqui e nunca falei com ele”, diz José Tiago Alves, 33 anos, enfermeiro que mora nas redondezas.
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Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a corporação foi acionada para atuar, a princípio, em um incêndio em edificação, mas as vítimas já estavam mortas quando os militares chegaram para prestar socorro.
As vítimas foram identificadas como Maria de Lourdes Furtado, 50 anos; Lucas Furtado dos Santos, 16; e Isaac Furtado dos Santos, 21.
Depois, a suspeita é que Nilson tenha colocado fogo na casa e, antes de o fogo consumir todo o imóvel, cometeu suicídio. Um dos corpos estava na sala, atrás da porta e, os outros três, dentro de um quarto.
“Foram três tiros na mulher: um no abdômen, um no pescoço e outro na cabeça. Um dos filhos tinha um tiro na cabeça e, o outro, não deu para identificar, pois estava muito queimado”, relatou um militar que participou da ocorrência.