Primo confessa à polícia que estuprou Ana Íris antes de matá-la
Após matar a vítima, o adolescente, de 16 anos, arrastou o corpo por cerca de 10 metros com a finalidade de escondê-lo
atualizado
Compartilhar notícia

O adolescente, de 16 anos, confessou formalmente à polícia que estuprou a prima Ana Iris, 12, antes de matá-la esganada. Ele declarou que a motivação do homicídio seria para ocultar o crime sexual. Segundo o relato do menor infrator, o fato ocorreu no mesmo dia em que a menina desapareceu (10/9). Após matá-la, o jovem arrastou o corpo por cerca de 10 metros para escondê-lo no matagal.
O delegado-chefe da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), Juvenal Campos, explica que o menor infrator estava internado em um hospital por conta das agressões que sofreu na terça (26), por populares que já suspeitavam ser ele o autor do homicídio. Após os últimos exames, ele teve alta nesta quinta (28). Como já tinha escolta, foi levado diretamente para a DCA II, onde foi cumprido mandado de busca e apreensão.
No dia em que confessou o assassinato, o adolescente chegou a negar que tinha estuprado a prima. Disse apenas que tinha sentido “vontade de matar”.
Família aguarda corpo
O corpo da menina ainda não foi liberado pelo Instituto Médico legal (IML). Segundo a Polícia Civil, o cadáver é periciado pela seção Antropologia Forense e o prazo para liberação do corpo é, no mínimo, de 15 dias.
A menina estava desaparecida havia 16 dias, até o corpo dela ter sido encontrado em estado de decomposição. A vítima estava em um matagal próximo do o ao Morro do Sabão, em Samambaia, na terça (26). Ana Íris foi vista pela última vez perto de sua casa, na QR 829 de Samambaia. O local em que o cadáver foi achado fica próximo da quadra onde ela morava.
Os familiares e amigos, que estavam em choque com o crime, contaram que Ana Íris era uma menina calma. Ela tinha uma rotina tranquila, ia para a escola à tarde e ficava na Casa Azul (instituição onde ficam crianças enquanto os pais trabalham) pela manhã. “Era meiga, doce, não namorava. Gostava de jogar bola, brincar de bicicleta na pracinha”, disse a tia Cleunice Santos.