Preso suspeito de dar golpe em correntistas da Caixa Econômica Federal
Denunciado foi encontrado pela Polícia Militar do DF dentro da agência localizada no Núcleo Bandeirante
atualizado
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Um homem suspeito de dar golpes em correntistas da Caixa Econômica Federal foi preso, neste sábado (9/3), pela Polícia Militar do Distrito Federal, portando 13 cartões de crédito. O flagrante ocorreu na agência do banco localizada na Avenida Central do Núcleo Bandeirante.
Os policiais do 25º BPM foram acionados por volta das 10h, quando aram a procurar o suspeito. De acordo com as vítimas, seriam dois golpistas. Contudo, a polícia não localizou o segundo comparsa, mas acredita que há outros homens envolvidos no possível esquema.
Um dos suspeitos, que não teve o nome divulgado pela corporação, foi avistado dentro da agência e portava, além dos cartões bancários, quatro máquinas de débito e R$ 47 em espécie. Ele foi enquadrado no crime de estelionato, já que portava cartões de terceiros. Segundo a PMDF, o acusado tem agens pelo mesmo tipo de crime desde 1990.

Literatura
Para a Polícia Militar, a Caixa Econômica Federal afirmou que o indivíduo preso estava sendo monitorado em suas ações ilícitas há algum tempo. A PM não divulgou que o modus operandi da dos criminosos era de abordar correntistas, geralmente idosos, oferecerem ajuda às vítimas, quando trocavam a senha e o próprio cartão da máquina.
Sem sucesso nas operações, os idosos desistiam e tentavam ligar para o banco, enquanto os criminosos já ficavam de posse das informações sigilosas dos correntistas. De lá, já inseriam os cartões nas máquinas e efetuavam a transferência de valores.
Após levarem o suspeito para a 21ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), os policiais encontraram um veículo Kia Soul, que seria dos comparsas. O carro foi encontrado com a chave na ignição e, dentro dele, outras quatro máquinas de cartão de crédito foram achadas.
Além disso, a PM também apreendeu com o suspeito um livro com título sugestivo: “Pai Rico, Pai Pobre”, best seller de Robert Kiyosaki, que já vendeu mais de 9 milhões de cópias.