Reunião discute projeto de construção da Cidade Inteligente no Biotic
Renomado arquiteto italiano Carlo Ratti, professor do MIT, encontrou-se com gestores do Parque Tecnológico de Brasília
atualizado
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O renomado arquiteto e engenheiro italiano Carlo Ratti (foto em destaque) reuniu-se, nesta quarta-feira (25/7), com a diretoria do Biotic, o Parque Tecnológico de Brasília. Em discussão, o Projeto de Ocupação do Lote 1 do parque, localizado entre a rodovia DF-003, o Parque Nacional e a Granja do Torto, em área com 121 hectares, e inaugurado no último dia 21 de junho. Atualmente, apenas 10 mil m² – do total de 1 milhão de metros quadrados da obra – são ocupados. No caso, com o Edifício da Governança.
Após a definição da empreitada, o Biotic pretende fazer eventos públicos para demonstrar os planos para o Lote 1. A expectativa é construir uma cidade inteligente na área, com o auxílio da consultoria liderada por Carlo Ratti, especialista no tema. A ideia prevê empresas, startups, instituições de ensino e de outras áreas convivendo no mesmo espaço. Ratti contribuirá com o masterplan do projeto de arquitetura.
Carlo Ratti é arquiteto e engenheiro, além de professor, inventor e ativista. Ele leciona no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Boston, nos Estados Unidos, e dirige o MIT SENSEable, grupo de pesquisa que explora o modo como as novas tecnologias mudam as formas de planejamento e vivência das cidades.
A reunião teve a presença de Mário Henrique Lima, presidente do Biotic. O parque, aliás, é um esforço conjunto do Governo do Distrito Federal e de outras instituições, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para criar um espaço de interação entre as companhias, instituições de ensino e universidades que produzem estudos e, também, as startups. Seu objetivo principal é desenvolver o empreendedorismo e a inovação no DF.
Inovação
Com foco na inovação em biotecnologia, comunicação e tecnologia da informação, o Biotic pretende ser o principal polo de desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do Distrito Federal. A ideia do projeto é viabilizar a instalação de empresas, além de instituições de pesquisa e centros de inventividade. Tudo para promover o ecossistema de inovações, por meio de estrutura integrada entre a academia, governo e iniciativa privada.
A coordenação do empreendimento é da Biotic S.A., subsidiária da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) criada para a implantação do Parque Tecnológico de Brasília, com o objetivo de cuidar da gestão, controle e estruturação do empreendimento. Após a consolidação do Parque Tecnológico, a meta é abrir o capital da subordinada e transferir o seu controle para a iniciativa privada.
No complexo, já funcionam também as centrais de processamento de dados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além de uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).
O Biotic tem capacidade para abrigar 1,2 mil empresas. A expectativa é que possa gerar 25 mil empregos diretos. O empreendimento é uma parceria entre a Secretaria de Economia e Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia (Sedict), a Secretaria Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sacti), a Terracap, a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) e a Federação das Indústrias do DF (Fibra).