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Propina na PMDF envolvia contratos de manutenção e compra de viaturas

PMs lotados no Departamento de Logística teriam feito “vista grossa”, por exemplo, para esquema relacionado à manutenção das Pajeros

atualizado

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PM
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Contratos relacionados à manutenção e compra de viaturas da Polícia Militar estão no centro do escândalo investigado pela Operação Mamon, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), deflagrada na manhã desta terça-feira (14/11). Um deles trata da aquisição de 315 veículos modelo ASX, da Mitsubishi, cada um no valor de R$ 124,3 mil, totalizando R$ 39,1 milhões.

Promotores da Justiça Militar (PJM), do Centro de Informações (CI) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) suspeitam que licitações podem ter sido direcionadas e propinas cobradas em troca do pagamento das notas de serviço.

Outro contrato que entrou na mira da operação é o que trata da compra de rádios de comunicação para as viaturas adquiridas no final do ano ado e entregues em agosto. Os aparelhos não estão conectados ao sistema de comunicação da PMDF. Cada equipamento custou R$ 6,6 mil e as unidades chegaram a ser reprovadas por um especialista, que acabou afastado do cargo.

Os veículos modelo Corolla XEI custaram, cada um, cerca de R$ 100,3 mil. A aquisição gerou polêmica até mesmo dentro da corporação, dividindo os militares.

Vista grossa
As apurações — feitas com a colaboração da Corregedoria da PMDF — também identificaram, entre outros crimes, que responsáveis pelos pagamentos no Departamento de Logística e Finanças (DLF) da PM faziam “vista grossa” para um esquema que envolvia a manutenção das viaturas modelo Pajero (foto de destaque). Peças dos veículos, que deveriam ser trocadas, jamais eram substituídas, apesar de os pagamentos serem feitos. Durante a primeira fase da ação, o coronel Francisco Feitosa, chefe do DLF, foi preso.

Reprodução/DODF
Uma das licitações investigadas

 

Dezenas de documentos relacionados aos contratos de manutenção, computadores e pendrives foram apreendidos pelos promotores e serão analisados. Existem indícios de que o esquema teria se perpetuado nos últimos cinco anos, sempre beneficiando oficiais do DLF.

O Metrópoles conversou com um dos empresários que afirmou ter sido achacado por policiais lotados no departamento. “Atualmente, não presto mais serviços para a corporação, pois desisti de ser vítima de extorsão. Para liberarem minhas notas de serviço, queriam receber propina. Nunca paguei e, por isso, jamais recebi o que me era devido”, disse.

Operação Mamon
Além do DLF, os promotores cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do coronel Francisco Feitosa, em Vicente Pires. Ele é suspeito de exigir propina para a liberação dos valores devidos pela corporação aos serviços prestados por empresários.

A reportagem apurou que outros militares lotados no departamento são alvo da operação. A operação foi batizada de Mamon, termo derivado da Bíblia, usado para descrever a cobiça.

O comandante-geral da PMDF, coronel Marcos Nunes, afirmou que a corporação está colaborando com as investigações e que não há o que esconder. “Se crimes praticados por policiais militares forem confirmados, vamos cortar na carne. A PMDF sempre foi reconhecida por ser uma instituição livre de corrupção e será mantida assim”, ressaltou.

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