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Prisão de delegado coloca em rota de colisão entidades da PCDF e PMDF

Sindicato dos Policiais Civis repudiou falas de policial militar sobre prisão de delegado. Associação da PMDF rebateu a manifestação

atualizado

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Montagem sobre fotos de Vinicius Schimidt e Hugo Barreto/Metrópoles
Delegado que atirou em esposa
1 de 1 Delegado que atirou em esposa - Foto: Montagem sobre fotos de Vinicius Schimidt e Hugo Barreto/Metrópoles

Após a ação criminosa do delegado Mikhail Rocha, que atirou contra a esposa e outras duas mulheres nesta quinta-feira (16/1), o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) manifestou repúdio ao pronunciamento do major Raphael Broocke. O porta-voz da Polícia Militar do DF (PMDF) concedeu entrevista sobre a prisão do delegado realizada por PMs. A Associação dos Oficiais da PMDF (Asof-PMDF), por sua vez, também se mostrou descontente por conta da manifestação do Sinpol-DF.

Na visão do Sinpol, o major da PMDF agiu de maneira irresponsável e inadequada, utilizando o caso para autopromoção enquanto comentava a prisão do delegado, que estava afastado de suas funções na Polícia Civil do DF (PCDF) por problemas de saúde mental. “Embora a prisão esteja alinhada com os trâmites legais e os crimes cometidos sejam objeto de apuração pela PCDF, a conduta e as declarações do major destoaram do profissionalismo e do respeito que a situação exige”, afirmou o sindicato.

A entrevista de Raphael Broocke ocorreu por volta das 12h na frente do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde fica o complexo da PCDF e para onde o delegado foi conduzido após a prisão. “É inaceitável que um profissional em cargo de liderança, como o de major e porta-voz da PMDF, se posicione com tamanha falta de respeito e sensibilidade em relação a um colega com quem compartilha as responsabilidades, os desafios e os deveres da segurança pública”, finalizou o Sinpol. A organização também lamentou os crimes em outra nota.

Após a manifestação do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), foi vez da Associação dos Oficiais da PMDF se pronunciar sobre as críticas contra o major: “Lamentamos profundamente a tentativa do Sinpol-DF de distorcer a postura de um oficial da PMDF, promovendo ataques que não contribuem para a harmonia e a cooperação entre as forças de segurança pública do Distrito Federal”.

Além disso, a Asof saiu em defesa das ações do major. “É importante ressaltar que o major Broocke, em sua função de porta-voz da PMDF, não agiu em causa própria, mas sim no cumprimento de seu dever institucional de informar a sociedade de forma clara, verídica e responsável. Em sua declaração, o major retratou os fatos conforme apurados pelas equipes da PMDF e atuou com o profissionalismo exigido de sua posição”, classificou.

Minutos depois da publicação desta matéria, o Sinpol-DF enviou uma nova nota de esclarecimentos em tom mais ameno, informando que a primeira manifestação teve como objetivo chamar atenção à necessidade de maior sensibilidade e empatia em situações que envolvem o adoecimento mental.

“Ressaltamos que esta manifestação não pretende desmerecer a Polícia Militar ou seus integrantes, mas sim reforçar a importância de discursos e atitudes que humanizem as dificuldades enfrentadas por todos os profissionais de segurança pública. O Sinpol-DF reafirma seu compromisso com o diálogo e a construção de medidas que fortaleçam a saúde mental e a união entre as corporações”, indicou o sindicato em novo pronunciamento.

Prisão do delegado

Imagens obtidas pela coluna Na Mira mostram o momento em que o delegado Mikhail Rocha foi preso em flagrante, por volta das 10h desta quinta-feira (16/1), no Lago Sul.

A prisão foi efetuada por equipe do Batalhão de Policiamento de Choque (Patamo), com apoio do Grupo Tático Motociclístico (GTM) 25, ambos da PMDF.

20 imagens
Ele foi até o Hospital Brasília, no Lago Sul, onde atirou em enfermeira
Mikhail Rocha e Menezes, 46 anos
Mikhail foi flagrado ao sair de carro do condomínio onde cometeu crime
Após crime, delegado fugiu com filho de 7 anos
Polícia Militar do Distrito Federal
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Atirador estaria em surto

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Ele foi até o Hospital Brasília, no Lago Sul, onde atirou em enfermeira

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Mikhail Rocha e Menezes, 46 anos

Montagem sobre fotos de Vinicius Schimidt e Hugo Barreto/Metrópoles
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Mikhail foi flagrado ao sair de carro do condomínio onde cometeu crime

Material cedido ao Metrópoles
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Após crime, delegado fugiu com filho de 7 anos

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Polícia Militar do Distrito Federal

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Caso aconteceu nesta quinta-feira (16/1)

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Mikhail é delegado da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião)

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Delegado Mikhail baleou duas pessoas no local

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Movimentação de policiais na Rua Pipiripau, no Residencial Santa Mônica

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Delegado gritou por atendimento em hospital

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
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Caso aconteceu nesta quinta-feira (16/1)

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Fachada do Residencial Santa Mônica

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Delegado Mikhail baleou três pessoas no local

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Após crime, delegado fugiu com o filho de 7 anos

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Delegado foi preso após ataque

Reprodução
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Viatura da 30ª Delegacia de Polícia, onde o delegado Mikhail Rocha e Menezes é lotado, deixa local do crime, na rua Piripau, no Residencial Santa Mônica

Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Vinícius Schmidt/Metrópoles (@vinicius.foto)
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Priscilla Pessôa Rodrigues, 45 anos

Arquivo pessoal

Em período de aproximadamente uma hora, o policial civil atirou na esposa, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40; na empregada da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45; e na supervisora de enfermagem Priscilla Pessôa Rodrigues, 45.

Entenda a linha do tempo do ocorrido:

  • Por volta das 9h10 desta quinta-feira (16/1), o delegado Mikhail atirou contra a esposa, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40 anos, e a empregada da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45;
  • Minutos depois, ele e o filho, de 7 anos, saíram do Residencial Santa Mônica, no Setor Habitacional Tororó, em um Volkswagen Polo preto;
  • Os dois seguiram rumo ao Pronto-Socorro do Hospital Brasília, no Lago Sul, onde o delegado atirou contra a supervisora de enfermagem Priscilla Pessôa Rodrigues, 45;
  • Mikhail teria disparado após chegar e exigir atendimento de saúde para o filho, que estaria vomitando;
  • O delegado fugiu do hospital e, por volta das 10h, foi preso em flagrante pela PMDF, que conseguiu rastrear o veículo do agressor ainda no Lago Sul;
  • O delegado e demais testemunhas ligadas ao caso foram levados à Corregedoria da PCDF para prestar depoimento;
  • As informações eram de que o policial civil estaria em surto.

Por meio da placa do automóvel, os policiais militares conseguiram rastrear o Volkswagen Polo preto do delegado após ele deixar o Pronto-Socorro do Hospital Brasília, no Lago Sul, onde Mikhail baleou Priscilla.

As equipes acompanharam o veículo até a QL 23 do Lago Sul, próximo à subida para o Jardim Botânico. Ao ser abordado, o policial civil, que estava acompanhado do filho de 7 anos, não apresentou resistência.

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