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As investigações começaram em 2013, quando foi descoberto que criminosos adquiriam CNPJs de empresas e falsificavam alterações contratuais com o objetivo de fraudar empréstimos junto ao Banco do Brasil. Leia também Política Troca de SMS revela que empresa fantasma bancou campanha de ex-chefe do DFTrans Em posse dos CNPJs, a quadrilha inseria “laranjas” no quadro societário das empresas. A alteração contratual seria realizada pelo contador identificado pela polícia como Cristiano Rubens dos Santos que, na maioria das vezes, ia pessoalmente à Junta Comercial do DF para dar entrada na papelada fraudulenta. O mesmo contador ainda falsificava notas fiscais para comprovar que as empresas estavam funcionando normalmente. Mas, para todo o esquema não correr riscos, era fundamental a participação do primo de Edgard Eneas, o gerente bancário de contas de pessoas jurídicas do Banco do Brasil, Sérgio Eneas Silva. O servidor do banco verificava se a documentação estava correta para que empréstimos fossem aprovados. Ele fazia consultas para checar a idoneidade da empresa e, principalmente, liberava as altas quantias para a organização criminosa. Dinheiro girava Após os valores – que chegavam a R$ 800 mil – serem liberados pelo banco, o dinheiro era diluído pela quadrilha. Alguns integrantes do bando tinham como função fazer o “dinheiro girar”. Eles faziam transações bancárias, transferências e pagamentos. Depois do dinheiro diluído, os criminosos compravam outras empresas para dar continuidade ao esquema. Algumas das empresas tinham como alvo apenas movimentar as quantias para não levantar suspeitas no banco, já que eram fantasmas. A sofisticação do esquema era grande. Os mesmos criminosos compravam empresas lícitas e ativas para lavar o dinheiro e fazer o negócio fraudulento prosperar. 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Esquema funcionava com laranjas e notas falsas

Investigações da Operação Trick revelam com detalhes como o dinheiro para financiar campanhas era obtido

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Matheus Oliveira/Jbr
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A Operação Trick, desencadeada em abril deste ano pela Polícia Civil, permanece a pleno vapor. As investigações começaram em 2013, quando foi descoberto que criminosos adquiriam CNPJs de empresas e falsificavam alterações contratuais com o objetivo de fraudar empréstimos junto ao Banco do Brasil.

Em posse dos CNPJs, a quadrilha inseria “laranjas” no quadro societário das empresas. A alteração contratual seria realizada pelo contador identificado pela polícia como Cristiano Rubens dos Santos que, na maioria das vezes, ia pessoalmente à Junta Comercial do DF para dar entrada na papelada fraudulenta. O mesmo contador ainda falsificava notas fiscais para comprovar que as empresas estavam funcionando normalmente.

Mas, para todo o esquema não correr riscos, era fundamental a participação do primo de Edgard Eneas, o gerente bancário de contas de pessoas jurídicas do Banco do Brasil, Sérgio Eneas Silva. O servidor do banco verificava se a documentação estava correta para que empréstimos fossem aprovados. Ele fazia consultas para checar a idoneidade da empresa e, principalmente, liberava as altas quantias para a organização criminosa.

Dinheiro girava
Após os valores – que chegavam a R$ 800 mil – serem liberados pelo banco, o dinheiro era diluído pela quadrilha. Alguns integrantes do bando tinham como função fazer o “dinheiro girar”. Eles faziam transações bancárias, transferências e pagamentos. Depois do dinheiro diluído, os criminosos compravam outras empresas para dar continuidade ao esquema.

Algumas das empresas tinham como alvo apenas movimentar as quantias para não levantar suspeitas no banco, já que eram fantasmas. A sofisticação do esquema era grande. Os mesmos criminosos compravam empresas lícitas e ativas para lavar o dinheiro e fazer o negócio fraudulento prosperar.

Toda engrenagem criminosa começou a ruir quando Sérgio tirou férias do banco e o gerente-geral da agência desconfiou dos atrasos nos pagamentos dos empréstimos de contas abertas por Sérgio. Em seguida, o gerente envolvido com a quadrilha foi afastado pelo banco de suas funções e ou a responder sindicância interna, que ainda está em andamento.

Quem é quem
De acordo com o inquérito policial da Trick, os principais envolvidos no esquema são:

Marco Antônio Camla – dirigiu o DFTrans na gestão do petista Agnelo Queiroz, entre 2011 e 2014. Camla está afastado do cargo de presidente regional do Partido Pátria Livre (PPL) e possuía vínculo com Edgard Eneas, líder da quadrilha que fraudava empréstimos bancários. As investigações atestam que sua campanha eleitoral teria recebido ajuda financeira do esquema criminoso, além de ter participado ativamente das fraudes financeiras.

Edgard Eneas Silva – chegou a ocupar dois cargos no governo ado, sendo exonerado em 31 de dezembro de 2014. Ele foi nomeado em 10 de outubro de 2011 para ocupar o cargo de chefe da assessoria do gabinete da istração de Brazlândia, sendo exonerado em 29 de agosto de 2012. Já em abril do ano ado, o suspeito de ser um cabeça do esquema criminoso foi nomeado subsecretário de qualificação e capacitação profissional da Secretaria de Trabalho. Segundo a apuração da polícia, Edgard exercia papel de liderança no esquema criminoso. Ele atuaria abrindo empresas em nome de laranjas para conseguir empréstimos junto ao Banco do Brasil. Ele possui comércios especializados na venda de gêneros alimentícios que seriam usados para lavar o dinheiro conseguido de forma fraudulenta.

Sérgio Eneas da Silva – Também exerceria papel de liderança na organização criminosa. Ele seria o gerente bancário que liberava o dinheiro usado de forma criminosa. Atuava verificando quais empresas eram as melhores para efetuar os empréstimos e organizava toda a documentação das empresas para a aprovação dos empréstimos. Além disso, Sérgio gerenciaria as contas após as aprovações bancárias.

Luciano Alves Dutra Diniz – Segundo a polícia, movimentava parte do dinheiro adquirido pelo grupo de forma fraudulenta. As quantias eram depositadas em sua conta de pessoa física e pessoa jurídica e depois transferidas para outras contas.

Cristiano Rubens dos Santos – Era o contador da quadrilha. Ele teria realizado alterações contratuais nas empresas adquiridas, colocando-as em nome de laranjas. Costumava ir pessoalmente às juntas comerciais para dar entradas nas alterações. Também rearia CNPJs para a organização criminosa.

Foto: Matheus Oliveira/JBr

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