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Por isso, o Metrópoles respondeu às principais dúvidas dos leitores para tentar ajudá-los a entender o real cenário da pandemia no Distrito Federal. Qual a gravidade da pandemia no Distrito Federal? “A situação é grave. No início, tínhamos implantado algumas medidas de enfrentamento à disseminação do vírus. Agora, a gente não está trabalhando com elas, estamos focados em aliviar as consequências da doença em quem já está contaminado”, disse Jonas Lotufo Brant de Carvalho, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB). Leia também Grande Angular DF atinge 1.469 óbitos e 106.292 infectados por Covid-19 Distrito Federal Justiça determina que GDF e Iges mantenham dados de Covid-19 atualizados Distrito Federal Ocupação de UTI para Covid-19 em hospitais particulares a de 96% no DF Apesar disso, desde o dia 19 de junho, após crescimento acentuado no número de mortes, a variação da média móvel em 7 dias está entre 15% para mais ou para menos, ou seja, é considerada estável pelos especialistas. Isso significa que estamos no pico ou atingimos o platô? “Estamos claramente em um platô, com o pior número mais alto até o momento”, definiu a professora de imunologia do Instituto de biologia da UnB Andrea Maranhão. “Não é uma situação confortável. O ideal, enquanto esperamos a vacina, seria diminuir esses números e estabilizar em um nível bem mais baixo”, continuou. Durante webinar promovido pela Agência Fapesp e pelo Canal Butantan, o professor e pesquisador Eduardo Massad, da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV), chamou a atenção para a situação, repetida em alguns estados, como São Paulo. “Alguns dirigentes têm usado o platô como argumento para relaxar as medidas de isolamento social. Mas, na realidade, o platô é a do fracasso das políticas de contenção. Toda curva epidêmica que se preze tem de atingir o pico e começar a cair.” Como conter o avanço da doença? Para conter a situação, o coordenador do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, ressaltou a necessidade da retomada do distanciamento social e do monitoramento de casos. “Se a gente não voltar com essas medidas de controle, a tragédia será ainda maior. Já nos encontramos nessa situação calamitosa com algumas poucas políticas públicas, imagina sem elas?”, pontuou o sanitarista. Estamos perto de atingir a imunidade de rebanho? Para Maierovitch, esperar pela famosa imunidade de rebanho não deveria ser opção. “Há dados dessa doença que ainda são desconhecidos. Por enquanto, a literatura não definiu qual a proporção de pessoas que possuem imunidade natural ao vírus. Contar com isso, neste momento, pode significar muito mais gente morta”, ressaltou. Por que devemos acompanhar a média móvel e não os números absolutos? Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber uma redução significativa dos números. Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. 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Para onde caminha a pandemia de Covid-19? Entenda a situação no DF

O Metrópoles respondeu às principais dúvidas dos leitores para tentar ajudá-los a compreender o real cenário da pandemia no Distrito Federal

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1 de 1 DF Covid 19 - Foto: Arte/Metrópoles

A atual situação do Distrito Federal diante da pandemia do novo coronavírus preocupa. O DF computou desde o início da pandemia 106.292 casos de infecção. Desse total, 1.469 pessoas morreram em decorrência da doença, segundo balanço da Secretaria de Saúde liberado nessa sexta-feira (31/7).

Análise do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, mostra que o DF ou de uma média de 17 mortes a cada 24 horas, registrada no último dia de junho, para 32, aumento de quase 90% no último mês. O levantamento aponta ainda que o Distrito Federal ultraou a marca de 106 mil infectados pelo Sars-CoV-2, crescimento de 2,1 vezes, enquanto os dados do país inteiro aumentaram 1,8 vez.

Veja gráfico:

Os números refletem também na estrutura de saúde. Ainda que o governo tenha aumentado os leitos exclusivos para Covid-19 na rede pública, a ocupação, nessa sexta (31/7), estava acima de 82%. Na rede privada, atingiu 94,6%.

Todos esses índices e gráficos podem confundir a cabeça do brasiliense. Por isso, o Metrópoles respondeu às principais dúvidas dos leitores para tentar ajudá-los a entender o real cenário da pandemia no Distrito Federal.

Qual a gravidade da pandemia no Distrito Federal?

“A situação é grave. No início, tínhamos implantado algumas medidas de enfrentamento à disseminação do vírus. Agora, a gente não está trabalhando com elas, estamos focados em aliviar as consequências da doença em quem já está contaminado”, disse Jonas Lotufo Brant de Carvalho, professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UnB).

Apesar disso, desde o dia 19 de junho, após crescimento acentuado no número de mortes, a variação da média móvel em 7 dias está entre 15% para mais ou para menos, ou seja, é considerada estável pelos especialistas.

Isso significa que estamos no pico ou atingimos o platô?

“Estamos claramente em um platô, com o pior número mais alto até o momento”, definiu a professora de imunologia do Instituto de biologia da UnB Andrea Maranhão. “Não é uma situação confortável. O ideal, enquanto esperamos a vacina, seria diminuir esses números e estabilizar em um nível bem mais baixo”, continuou.

Durante webinar promovido pela Agência Fapesp e pelo Canal Butantan, o professor e pesquisador Eduardo Massad, da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV), chamou a atenção para a situação, repetida em alguns estados, como São Paulo.

“Alguns dirigentes têm usado o platô como argumento para relaxar as medidas de isolamento social. Mas, na realidade, o platô é a do fracasso das políticas de contenção. Toda curva epidêmica que se preze tem de atingir o pico e começar a cair.”

Como conter o avanço da doença?

Para conter a situação, o coordenador do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, ressaltou a necessidade da retomada do distanciamento social e do monitoramento de casos. “Se a gente não voltar com essas medidas de controle, a tragédia será ainda maior. Já nos encontramos nessa situação calamitosa com algumas poucas políticas públicas, imagina sem elas?”, pontuou o sanitarista.

Estamos perto de atingir a imunidade de rebanho?

Para Maierovitch, esperar pela famosa imunidade de rebanho não deveria ser opção. “Há dados dessa doença que ainda são desconhecidos. Por enquanto, a literatura não definiu qual a proporção de pessoas que possuem imunidade natural ao vírus. Contar com isso, neste momento, pode significar muito mais gente morta”, ressaltou.

Por que devemos acompanhar a média móvel e não os números absolutos?
Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber uma redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.

Como devemos analisar os números?
Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas: comparar a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. As variações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam estabilidade da doença.

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