PCDF procura homem que matou e arrancou dedos da ex-sogra com facão
Marcos Fernando Domingos, 26 anos, seguiu a vítima e a atacou no Setor de Indústrias Gráficas (SIG)
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) procura o homem que matou a ex-sogra, Ana Cristina Farias de Araújo, 51, com um facão nesta terça-feira (1º/2). Marcos Fernando Domingos (foto em destaque), 26 anos, desferiu três golpes na cabeça da vítima, uma na axila esquerda, além de decepar alguns dedos das mãos da mulher, no momento em que ela tentava se defender.
O crime ocorreu em frente à Papelaria ABC, na Quadra 2 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, a vítima estava em parada cardíaca devido à hemorragia.
Vítima de feminicídio no DF teve dedos decepados ao tentar se defender
O Metrópoles apurou que o homicídio ocorreu em consequência de uma briga entre o genro e a filha da vítima, que tiveram um relacionamento durante cinco meses. Ao terminar o namoro, a mulher decidiu denunciar o companheiro e pediu medidas protetivas. Com raiva, o homem teria ameaçado a sogra.
Em janeiro, Ana denunciou Marcos por ameaça. A mulher também pediu medidas protetivas de urgência contra o genro e alegou que recebia áudios e mensagens no celular, do homem dizendo que iria matá-la e mataria “qualquer pessoa da família dela”.
Nesta terça-feira, a vítima saiu de São Sebastião e segui para a casa onde trabalhava como diarista, no Sudoeste, sem perceber que era perseguida por Marcos. Escondido, o assassino tomou o mesmo ônibus que Ana e, ao desembarcarem, no SIG, a atacou.
De acordo com uma testemunha do crime, Marcos teria desferido os golpes contra a sogra com muita violência. Depois, fugiu em direção ao Eixo Monumental, levando a bolsa e o celular da vítima. O facão usado teria ficado no chão.
Quem souber notícias do paradeiro de Marcos Fernandes deve denunciar no número 197. O sigilo é absoluto. O caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) e foi registrado como feminicídio. Este é o terceiro crime do tipo registrado no DF em 2022.
