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Fotos: veja onde líder espiritual mantinha vítimas de trabalho escravo e exploração sexual

Instituição para a qual vítimas eram atraídas fica em São Paulo. No local, “grão-mestre” as convencia de que trabalhavam em “missão divina”

atualizado

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1 de 1 operação-o-impostor-trabalho-escravo-exploração-sexual-líder-espiritual4 - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Polícia Federal (PF) divulgou imagens do local onde um investigado, que se apresenta como líder espiritual, mantinha vítimas de trabalho análogo à escravidão e de exploração sexual, em São Paulo.

A corporação, junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16/2), a Operação O Impostor que tem como principal alvo o suposto religioso.

A ação policial visa combater crimes de redução de pessoas a condições de trabalho análogas à escravidão e a violação sexual mediante fraude. As equipes cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal de São Paulo.

Veja imagens do local onde ficavam as vítimas:

9 imagens
Programa trata de espiritualidade e motivação
Instituição ficava em São Paulo e promovia palestras, além de outras atividades
Com o tempo, vítimas eram persuadidas a ficar mais na instituição e a trabalhar para o investigado
As vítimas trabalhavam durante todo o dia, com dedicação exclusiva e sem receber "salário" combinado
Controle do grupo se mantinha por meio de um organograma hierarquizado, no qual o suspeito era considerado “grão-mestre”, "escolhido” pelo arcanjo Miguel
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Vítimas eram atraídas para instituição do suspeito por meio do programa de rádio dele

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Programa trata de espiritualidade e motivação

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Instituição ficava em São Paulo e promovia palestras, além de outras atividades

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Com o tempo, vítimas eram persuadidas a ficar mais na instituição e a trabalhar para o investigado

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As vítimas trabalhavam durante todo o dia, com dedicação exclusiva e sem receber "salário" combinado

Material cedido ao Metrópoles
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Controle do grupo se mantinha por meio de um organograma hierarquizado, no qual o suspeito era considerado “grão-mestre”, "escolhido” pelo arcanjo Miguel

Material cedido ao Metrópoles
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Sob controle do líder espiritual, vítimas assinavam documentos, confiando no suspeito

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Investigado criou diversas empresas nos nomes dos fiéis e contraiu inúmeras dívidas

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Itens encontrados pela Polícia Federal em imóvel investigado

Material cedido ao Metrópoles

Como funcionava

A PF apurou que as vítimas eram atraídas para a instituição do suspeito por meio do programa de rádio dele, que trata de espiritualidade e motivação. A partir disso, elas decidiam conhecer a organização pessoalmente.

No local, ocorrem palestras e outras atividades. Depois, durante semanas de “tratamento” e “treinamento”, as vítimas eram progressivamente convencidas a contribuir com a instituição e a trabalhar voluntariamente ou em troca de pequenas quantias, segundo a investigação.

Com o ar do tempo, elas eram persuadidas a ficar mais na instituição e a trabalhar para o investigado. Em seguida, convidadas a morar com ele e outros integrantes do grupo, pois seria “mais prático e econômico”, de acordo com o suspeito.

“Prisão psicológica”

As vítimas, então, trabalhavam durante todo o dia, com dedicação exclusiva, sem receber o “salário” combinado nem ter alimentação adequada. As pessoas aceitavam as condições ao longo de anos por acreditarem que trabalhavam para uma missão divina, segundo apurado pela PF.

O controle do grupo se mantinha por meio de um organograma hierarquizado, no qual o suspeito era considerado “grão-mestre”, “escolhido” pelo arcanjo Miguel. Quem não cumpria o determinado ou esperado pelo investigado era exposto e humilhado, em reuniões do grupo, e sofriam violência psicológica por meio de “maldições e ameaças” em nome de Deus e dos anjos.

As vítimas temiam sair do local ou entrar em contato com pessoas de fora sem autorização do suspeito, por medo das consequências. Uma das vítimas relatou que vivia em uma “prisão psicológica”.

Sob controle do líder espiritual, as vítimas assinavam documentos, confiando no suspeito, com a justificativa de que ajudavam na missão. No entanto, o investigado criou diversas empresas nos nomes dos fiéis e contraiu várias dívidas.

As vítimas ouvidas só descobriram a existência das empresas e dos débitos após a saída da organização. O investigado pode responder pelos crimes como redução de alguém a condição análoga à escravidão, violação sexual mediante fraude e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultraar 14 anos de prisão.

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