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A suspeita clínica é que a menina tenha sido acometida por EVALI (E-cigarette or vaping product use-associated Lung Injury). Porém, a confirmação só poderá ser feita após a necrópsia do corpo. A escola em que a adolescente estudava publicou uma nota de pesar pelo falecimento da aluna. De acordo com a instituição, o velório da menina ocorrerá no cemitério de Águas Lindas, nesta sexta-feira (30/5), a partir das 15h. O sepultamento está previsto para às 16h30. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), informou que, em conformidade com a legislação sobre Sigilo de Prontuário, não fornece dados sobre pacientes atendidos na rede pública de saúde. Riscos do cigarro eletrônico Populares entre o público jovem, os cigarros eletrônicos têm ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Embora sejam comercializados como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional, o vape também contém substâncias tóxicas que, a longo prazo, podem causar doenças pulmonares graves e problemas cardiovasculares. No entanto, por trás do aspecto moderno, está o mesmo problema. Geralmente, a concentração de nicotina nos cigarros eletrônicos é bem superior ao cigarro tradicional, aumentando o risco de dependência.  “O uso do vape, além de causar doenças pulmonares e cardiovasculares, pode agravar condições pré-existentes, como asma e bronquite. Pacientes portadores de qualquer pneumopatia crônica terão a doença ou seus sintomas agravados”, explica o pneumologista Elie Fiss, do laboratório Alta Diagnósticos. O vape funciona através da vaporização de um líquido aromatizado. 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Menina de 15 anos morre por complicações do uso de cigarro eletrônico

A adolescente estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, e morreu nessa quarta-feira (28/5)

atualizado

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Vaper, cigarro eletrônico - Metrópoles
1 de 1 Vaper, cigarro eletrônico - Metrópoles - Foto: TranTien LocDo/Pixabay

Uma adolescente de 15 anos morreu nessa quarta-feira (28/5) após complicações pulmonares devido ao uso de cigarro eletrônico, em Brasília. A jovem estava internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Em respeito à família da adolescente, o Metrópoles não vai divulgar o nome da jovem.

A informação sobre a morte da paciente foi confirmada pela reportagem. A menina estava há algum tempo com problemas de saúde. Ela ou pelo Hospital Cidade do Sol em 18 de maio, com diagnóstico de Pneumonia Comunitária, Pneumonia por Influenza A e Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Produtos de Vaping ou Cigarro Eletrônico (EVALI).

Porém, após 48 horas da issão, a adolescente apresentou episódio febril persistente. Os médicos chegaram a ajustar o tratamento, mas devido à “necessidade de continuidade do cuidado especializado”, foi transferida para o Hospital Universitário de Brasília (HUB).

No HUB, segundo relatos, ela precisou ser intubada após apresentar uma piora no quadro — que, a princípio, era de pneumonia. Como ou a precisar de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi transferida para o Hran.

A suspeita clínica é que a menina tenha sido acometida por EVALI (E-cigarette or vaping product use-associated Lung Injury). Porém, a confirmação só poderá ser feita após a necrópsia do corpo.

A escola em que a adolescente estudava publicou uma nota de pesar pelo falecimento da aluna. De acordo com a instituição, o velório da menina ocorrerá no cemitério de Águas Lindas, nesta sexta-feira (30/5), a partir das 15h. O sepultamento está previsto para às 16h30.

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), informou que, em conformidade com a legislação sobre Sigilo de Prontuário, não fornece dados sobre pacientes atendidos na rede pública de saúde.

Riscos do cigarro eletrônico

Populares entre o público jovem, os cigarros eletrônicos têm ganhado cada vez mais adeptos no Brasil. Embora sejam comercializados como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional, o vape também contém substâncias tóxicas que, a longo prazo, podem causar doenças pulmonares graves e problemas cardiovasculares.

No entanto, por trás do aspecto moderno, está o mesmo problema. Geralmente, a concentração de nicotina nos cigarros eletrônicos é bem superior ao cigarro tradicional, aumentando o risco de dependência.

 “O uso do vape, além de causar doenças pulmonares e cardiovasculares, pode agravar condições pré-existentes, como asma e bronquite. Pacientes portadores de qualquer pneumopatia crônica terão a doença ou seus sintomas agravados”, explica o pneumologista Elie Fiss, do laboratório Alta Diagnósticos.

O vape funciona através da vaporização de um líquido aromatizado. Quando o processo de aquecimento acontece, substâncias perigosas como formaldeído, acroleína, hidrocarbonetos aromáticos e benzaldeído são formadas e inaladas pelo consumidor. Metais pesados como chumbo e níquel também podem estar presentes na mistura.

Apesar de não queimarem tabaco, os cigarros eletrônicos também colocam a saúde em risco, com destaque para casos de EVALI, uma lesão pulmonar aguda relacionada ao vape que pode surgir de forma súbita e grave. O risco é especialmente alto em produtos com tetrahidrocanabinol (THC) na fórmula.


Problemas de saúde relacionados ao uso prolongado de vape

  • Doenças pulmonares crônicas: são comuns casos que incluem bronquite crônica e enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fibrose pulmonar.
  • Problemas cardiovasculares: o consumo frequente causa aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, maior risco de infarto do miocárdio e AVC e danos nos vasos sanguíneos.
  • Efeitos neurológicos: usar vape por muito tempo causa dependência da nicotina, alterações no cérebro em desenvolvimento, aumento da ansiedade e irritabilidade.
  • Risco de câncer: a exposição a substâncias presentes no vape podem levar ao desenvolvimento de cânceres.
  • Doença pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico (EVALI, em inglês): lesão pulmonar causada pelas substâncias contidas no vape e que pode deixar sequelas permanentes.

“Em relação à dependência, ambos os dispositivos são altamente viciantes devido à presença de nicotina, mas os cigarros eletrônicos podem facilitar a entrega de doses mais elevadas e rápidas da substância, potencializando o risco de dependência, especialmente entre jovens”, alerta o pneumologista Fabrício Sanches, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

Números altos

Atualmente, cerca de 2,9 milhões de brasileiros utilizam esses dispositivos, e mais de 6 milhões já os experimentaram. A falta de regulação tem exposto consumidores a produtos de origem desconhecida e sem controle de qualidade, aumentando os riscos à saúde. Muitos desses dispositivos contêm altas concentrações de nicotina, que podem causar dependência rapidamente, especialmente entre os mais jovens. E o uso por adolescentes tem se mostrado preocupante.

Dados do IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, indicam que cerca de 16% dos jovens entre 13 e 17 anos e 21,4% dos jovens de 18 a 24 anos já experimentaram cigarros eletrônicos. Entre estudantes do 9º ano, o consumo tem aumentado de maneira alarmante.

Colaborou Francisco Dutra 

 

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