7 de Setembro: manifestantes exibem faixas contra o STF na Esplanada
Protestos contra Suprema Corte e imprensa ocorreram durante programação do Bicentenário da Independência do Brasil, neste 7 de Setembro
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Com cartazes, um grupo de manifestantes protestou contra o Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quarta-feira (7/9), na Esplanada dos Ministérios. O ato ocorre durante as festividades do Bicentenário da Independência do Brasil.
Os integrantes pedem a destituição de ministros da Suprema Corte e fazem críticas à imprensa. A frase “exigimos a imediata destituição dos ministros do STF” apareceu estampada em diversos cartazes dos manifestantes.
Além disso, uma faixa com foto do jornalista William Bonner, da TV Globo, apareceu em cartazes, seguida dos dizeres: “Cabo eleitoral do ex-presidiário. Inimigos do Brasil. Fora”. A mensagem faz referência indireta ao ex-presidente Lula (PT).
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As mensagens são exibidas no gramado central da Esplanada dos Ministérios, onde haverá manifestação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. As faixas e os cartazes também aparecem pelas arquibancadas destinadas ao público que acompanha o desfile cívico-militar.
O presidente chegou à Esplanada dos Ministérios por volta das 8h40 desta quarta-feira (7/9), acompanhado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Antes de chegar ao palanque destinado às autoridades, Bolsonaro quebrou o protocolo, desceu do Rolls-Royce presidencial e cumprimentou o público no caminho.
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Protesto de enfermeiros
Um grupo de enfermeiros aproveitou a data para se manifestar em frente à barreira policial formada em torno do Supremo Tribunal Federal (STF). Com uma faixa onde se lê “STF não pode acabar com o sonho de 3 milhões de famílias”, os profissionais protestaram contra a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, que barrou o aumento do piso salarial da categoria.
“O Barroso suspendeu o piso salarial por 60 dias. Era para a gente receber este mês. Estamos lutando há 30 anos. Todos am (Congresso Nacional e presidente da República), e ele (Barroso) vetou, afirmando que é inconstitucional”, disse o enfermeiro Cleiton Lopes, 36 anos. Após o protesto, os profissionais se dispersaram por volta das 10h.
