Mãe e filha são encontradas mortas no DF. Suspeita é de duplo homicídio
Informações preliminares sobre o possível parentesco das vítimas são da Polícia Militar. Pulsos das vítimas mostram marcas de amarração
atualizado
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Duas mulheres foram encontradas mortas em uma casa no Arapoanga, Planaltina. Acionado, o Corpo de Bombeiros chegou a ir ao imóvel, por volta das 6h desta quinta-feira (10/12), mas os militares constataram que as vítimas estavam sem vida.
A Polícia Militar foi acionada e isolou a residência. O caso será investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Maria Madalena Cordeiro Neto, 65 anos, e Giane Cristina Alexandre, 36, mãe e filha moravam no local com um menino, de 6. Ele seria filho da mulher mais nova. O crime ocorreu na Quadra 8.
A suspeita é de que esta criança tenha presenciado o crime. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que investiga o caso, o menino teria buscado ajuda, por volta das 5h30, no portão de um vizinho, dizendo que a mãe a avó corriam perigo.
Segundo ocorrência registrada na 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), aparentemente, não é possível concluir, até o momento, o que houve na casa, visto que não há marcas visíveis de violência ou disparos de arma de fogo. O boletim detalha que nos pulsos das vítimas há indícios de que elas tenham sido amarradas.
Policiais que estiveram na residência relataram ao Metrópoles que as mulheres estavam cada uma em um quarto e deitadas de bruços. A vítima de 36 anos terminou um relacionamento recentemente. O homem, que mora na mesma rua da família, foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
Ao Metrópoles, vizinhos da família afirmam que nunca presenciaram ou ouviram qualquer sinal de violência ocorrida na residência. Marleide de Jesus, 55 anos, conta que, no local, moravam três pessoas na casa. “Era a mãe, a filha e o neto de 6 anos”, revela. A dona de casa disse não ter ouvido barulho, e que, quando acordou, deparou-se com as viaturas policiais. “Ficamos muito tristes com a notícia. Eram pessoas muito queridas na rua”, lamenta a moradora.