{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F30095032%2FJustica-barra-eutanasia-cadela-1.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F30095032%2FJustica-barra-eutanasia-cadela-1.jpeg", "width": "1200", "height": "800", "caption": "Cadela - Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/distrito-federal/leishmaniose-controlada-impediu-eutanasia-de-cadela-do-df-entenda#webpage", "url": "/distrito-federal/leishmaniose-controlada-impediu-eutanasia-de-cadela-do-df-entenda", "datePublished": "2025-04-30T17:29:14-03:00", "dateModified": "2025-04-30T17:30:13-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F30095032%2FJustica-barra-eutanasia-cadela-1.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/francisco-dutra", "name": "Francisco Dutra", "url": "/author/francisco-dutra", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2025-04-30T17:30:13-03:00", "dateModified": "2025-04-30T17:30:13-03:00", "author": { "@id": "/author/francisco-dutra", "name": "Francisco Dutra" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/distrito-federal/leishmaniose-controlada-impediu-eutanasia-de-cadela-do-df-entenda#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/distrito-federal/leishmaniose-controlada-impediu-eutanasia-de-cadela-do-df-entenda#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F04%2F30095032%2FJustica-barra-eutanasia-cadela-1.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/distrito-federal/leishmaniose-controlada-impediu-eutanasia-de-cadela-do-df-entenda#webpage" }, "articleBody": "O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impediu a eutanásia de uma cadela diagnosticada com leishmaniose, uma doença provocada por parasitas, grave e sem cura, mas com tratamento. A cachorrinha Elisa (foto em destaque) foi resgatada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) da casa de uma acumuladora, em 2023. Enquanto esperava pela adoção no Centro de Zoonoses, o animal foi diagnosticado com a doença. Veja imagens da cadela: 3 imagensFechar modal.1 de 3Elisa foi resgatada pela Polícia Civil do Distrito FederalMaterial cedido ao Metrópoles2 de 3Cadela foi diagnosticada com leishmanioseMaterial cedido ao Metrópoles3 de 3Adotada por veterinária, Elisa ou a receber tratamento contra a doençaMaterial cedido ao Metrópoles Mesmo após ter sido adotada por uma médica veterinária e receber tratamento para viver bem e não ter chance de transmitir a doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) entrou com uma ação na Justiça para pedir a eutanásia da cadela. O pedido, contudo, foi negado. “A cadela é assintomática, não está em sofrimento nem se enquadra em qualquer outra situação que indique a eutanásia, e é possível o tratamento da doença sem que haja risco para qualquer outra vida – humana ou não humana”, ressaltou a desembargadora Maria Leonor Leiko Aguena. Na sentença, a magistrada lembrou, ainda, o fato de que Elisa recebe tratamento para conter a proliferação da doença. Leia também Na Mira PCDF resgata 58 cães vítimas de maus-tratos em abrigo dos horrores Distrito Federal Cem cães são resgatados em meio a fezes e carcaças em casa no DF Advogada do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e responsável por representar Elisa na Justiça, a ativista Ana Paula de Vasconcelos considerou que a decisão sinaliza a necessidade da elaboração de políticas públicas para controle da doença e para garantia da qualidade de vida a animais infectados. “É inaceitável que o GDF [Governo do Distrito Federal], além de não ter qualquer política pública eficaz para controle e combate da leishmaniose, ainda recorra à Justiça para pedir a eutanásia de um animal assintomático, que está sob acompanhamento veterinário e recebe os devidos cuidados. Essa postura revela descaso com alternativas de tratamento reconhecidas e ignora avanços científicos e diretrizes que priorizam o bem-estar animal”, ressaltou Ana Paula. Medidas preventivas Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que o protocolo vigente para controle da leishmaniose visceral canina ainda prevê a eutanásia como medida de saúde pública, “considerada a natureza zoonótica da doença e o impacto coletivo dela”. “No entanto, desde a validação do tratamento medicamentoso, ite-se que o tutor, após orientação técnica adequada e com acompanhamento veterinário, possa optar por tratar o animal”, ressaltou a pasta. “Essa decisão exige o compromisso com a istração contínua dos medicamentos, o uso permanente de coleiras repelentes de flebotomíneos e a manutenção rigorosa das condições sanitárias do ambiente. Tais medidas são fundamentais para evitar a proliferação do vetor e a disseminação do protozoário causador da doença. […] embora o tratamento possa melhorar a qualidade de vida do cão, ele não elimina completamente o parasita, o que exige vigilância constante para prevenção da transmissão”, acrescentou a SES-DF. A secretaria detalhou que a decisão pela eutanásia foi tomada antes da realocação judicial da cadela, com base em critérios técnicos e sanitários. O animal estava sob tutela do Estado havia mais de dois anos, período em que recebeu cuidados internos e foi disponibilizado para adoção, mas sem êxito, segundo o órgão do GDF. Triagem detectou doença Em janeiro último, uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) resultou na entrada judicializada de mais de 115 cães na Unidade de Vigilância de Zoonoses. Todos testaram negativo para leishmaniose visceral canina no momento do acolhimento. Contudo, em uma triagem de rotina recente, um filhote resgatado na operação teve diagnóstico da doença após o teste, o que sinalizou a possível circulação do parasita no ambiente, ainda de acordo com a SES-DF. “Diante desse cenário, considerando que a doença é endêmica no DF, com presença comprovada do vetor em diversas regiões istrativas, e frente à superlotação do canil institucional, a equipe técnica deliberou pela eutanásia humanitária da cadela, com base em princípios de biossegurança, precaução e proteção à saúde coletiva”, completou a pasta. No entanto, a eutanásia não ocorreu, devido à intervenção judicial que possibilitou a adoção da cadela por um tutor. Esse processo ficou condicionado à responsabilidade integral do adotante quanto ao tratamento contínuo da doença, inclusive de istração medicamentosa específica, acompanhamento veterinário regular e uso obrigatório de coleira repelente de flebotomíneos. “Tais medidas são indispensáveis para controlar a carga parasitária e mitigar o risco de contaminação ambiental, especialmente em situações de eventual queda da imunidade do animal, que podem favorecer a multiplicação do protozoário”, concluiu a Saúde. Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Distrito Federal no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo. Basta ar o canal de notícias do Metrópoles DF. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles DF: (61) 9119-8884.", "keywords": "TJDFT, cachorro, decisão, cadela, Distrito Federal", "headline": "Leishmaniose “controlada” impediu eutanásia de cadela do DF. Entenda", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }Leishmaniose “controlada” impediu eutanásia de cadela do DF. Entenda | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Leishmaniose “controlada” impediu eutanásia de cadela do DF. Entenda

Cadela foi diagnosticada com doença grave e sem cura, mas recebe tratamento constante para não transmitir parasitose e está sem sintomas

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Material cedido ao Metrópoles
Cadela - Metrópoles
1 de 1 Cadela - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impediu a eutanásia de uma cadela diagnosticada com leishmaniose, uma doença provocada por parasitas, grave e sem cura, mas com tratamento.

A cachorrinha Elisa (foto em destaque) foi resgatada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) da casa de uma acumuladora, em 2023. Enquanto esperava pela adoção no Centro de Zoonoses, o animal foi diagnosticado com a doença.

Veja imagens da cadela:

3 imagens
Cadela foi diagnosticada com leishmaniose
Adotada por veterinária, Elisa ou a receber tratamento contra a doença
1 de 3

Elisa foi resgatada pela Polícia Civil do Distrito Federal

Material cedido ao Metrópoles
2 de 3

Cadela foi diagnosticada com leishmaniose

Material cedido ao Metrópoles
3 de 3

Adotada por veterinária, Elisa ou a receber tratamento contra a doença

Material cedido ao Metrópoles

Mesmo após ter sido adotada por uma médica veterinária e receber tratamento para viver bem e não ter chance de transmitir a doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) entrou com uma ação na Justiça para pedir a eutanásia da cadela. O pedido, contudo, foi negado.

“A cadela é assintomática, não está em sofrimento nem se enquadra em qualquer outra situação que indique a eutanásia, e é possível o tratamento da doença sem que haja risco para qualquer outra vida – humana ou não humana”, ressaltou a desembargadora Maria Leonor Leiko Aguena. Na sentença, a magistrada lembrou, ainda, o fato de que Elisa recebe tratamento para conter a proliferação da doença.

Advogada do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e responsável por representar Elisa na Justiça, a ativista Ana Paula de Vasconcelos considerou que a decisão sinaliza a necessidade da elaboração de políticas públicas para controle da doença e para garantia da qualidade de vida a animais infectados.

“É inaceitável que o GDF [Governo do Distrito Federal], além de não ter qualquer política pública eficaz para controle e combate da leishmaniose, ainda recorra à Justiça para pedir a eutanásia de um animal assintomático, que está sob acompanhamento veterinário e recebe os devidos cuidados. Essa postura revela descaso com alternativas de tratamento reconhecidas e ignora avanços científicos e diretrizes que priorizam o bem-estar animal”, ressaltou Ana Paula.

Medidas preventivas

Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que o protocolo vigente para controle da leishmaniose visceral canina ainda prevê a eutanásia como medida de saúde pública, “considerada a natureza zoonótica da doença e o impacto coletivo dela”. “No entanto, desde a validação do tratamento medicamentoso, ite-se que o tutor, após orientação técnica adequada e com acompanhamento veterinário, possa optar por tratar o animal”, ressaltou a pasta.

“Essa decisão exige o compromisso com a istração contínua dos medicamentos, o uso permanente de coleiras repelentes de flebotomíneos e a manutenção rigorosa das condições sanitárias do ambiente. Tais medidas são fundamentais para evitar a proliferação do vetor e a disseminação do protozoário causador da doença. […] embora o tratamento possa melhorar a qualidade de vida do cão, ele não elimina completamente o parasita, o que exige vigilância constante para prevenção da transmissão”, acrescentou a SES-DF.

A secretaria detalhou que a decisão pela eutanásia foi tomada antes da realocação judicial da cadela, com base em critérios técnicos e sanitários. O animal estava sob tutela do Estado havia mais de dois anos, período em que recebeu cuidados internos e foi disponibilizado para adoção, mas sem êxito, segundo o órgão do GDF.

Triagem detectou doença

Em janeiro último, uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) resultou na entrada judicializada de mais de 115 cães na Unidade de Vigilância de Zoonoses. Todos testaram negativo para leishmaniose visceral canina no momento do acolhimento. Contudo, em uma triagem de rotina recente, um filhote resgatado na operação teve diagnóstico da doença após o teste, o que sinalizou a possível circulação do parasita no ambiente, ainda de acordo com a SES-DF.

“Diante desse cenário, considerando que a doença é endêmica no DF, com presença comprovada do vetor em diversas regiões istrativas, e frente à superlotação do canil institucional, a equipe técnica deliberou pela eutanásia humanitária da cadela, com base em princípios de biossegurança, precaução e proteção à saúde coletiva”, completou a pasta.

No entanto, a eutanásia não ocorreu, devido à intervenção judicial que possibilitou a adoção da cadela por um tutor. Esse processo ficou condicionado à responsabilidade integral do adotante quanto ao tratamento contínuo da doença, inclusive de istração medicamentosa específica, acompanhamento veterinário regular e uso obrigatório de coleira repelente de flebotomíneos.

“Tais medidas são indispensáveis para controlar a carga parasitária e mitigar o risco de contaminação ambiental, especialmente em situações de eventual queda da imunidade do animal, que podem favorecer a multiplicação do protozoário”, concluiu a Saúde.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?