Ladrão voltou para dormir na cadeia após arrombar cofre de banco no DF
Um dos ladrões envolvidos no furto de agência do Banco do Brasil estava no regime semiaberto e, após cometer o crime, voltou para a cadeia
atualizado
Compartilhar notícia
Um dos quatro homens que invadiram e arrombaram o cofre de uma agência do Banco do Brasil em Brazlândia, no último fim de semana (9/2), era beneficiado do Saidão. Após cometer o crime, o suspeito voltou para dormir no presídio. Quatro pessoas estão envolvidas no caso – dois irmãos, um cunhado e um amigo. Eles invadiram o local pelo telhado, conseguiram ar um dos banheiros e, em seguida, destruíram uma parede. O quarteto arrombou o cofre e levou cerca de R$ 70 mil.
Os assaltantes aram todo o fim de semana dentro da agência, sem que o alarme de segurança fosse acionado. O crime só foi descoberto na segunda-feira (10/2), quando os seguranças do banco perceberam a invasão.
Na madrugada de terça-feira (11/2), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu um dos envolvidos, um homem de 36 anos, em flagrante. A identidade dele não foi divulgada. É justamente ele que estava entre os beneficiados do saidão do Complexo Penitenciário da Papuda.
As investigações apontaram que, no domingo (10/2), após o furto, o criminoso foi com comparsas a um restaurante na área rural de Brazlândia, onde ostentou parte do dinheiro roubado. Imagens obtidas pela polícia mostram o homem segurando um bolo de cédulas de R$ 100, o que levantou suspeitas, já que seu padrão de vida não condizia com a quantia exibida.
Veja fotos da agência invadida:
A PCDF identificou que os demais envolvidos também tinham histórico de crimes semelhantes. A corporação já solicitou à Justiça mandados de prisão preventiva contra os suspeitos, que ainda não foram localizados. O dinheiro também não foi recuperado.
De acordo com o delegado Diego de Castro, da 18ª DP, a quantia provavelmente já foi distribuída entre os criminosos. “Por se tratar de um valor considerado pequeno, os criminosos já devem ter repartido o dinheiro, e dificilmente conseguiremos recuperá-lo”, afirmou.
Os agentes da PCDF seguem com operações em ruas e áreas de mata para capturar os envolvidos e recuperar parte do montante furtado.
