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A estimativa é que tenham sido movimentados R$ 250 milhões. Contra os acusados pesam as denúncias de crime contra a economia popular, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Segundo o promotor autor da denúncia, Paulo Roberto Binicheski, da 1ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, ficou comprovado o modelo de lucro baseado na adesão de novos integrantes, o que caracterizava a pirâmide financeira. “O ganho crescia exponencialmente, à medida que o associado trazia outras pessoas para a pirâmide. Em razão da explícita ilicitude, não havia qualquer menção contratual a tais bonificações, mas apenas no site da empresa e nas propagandas veiculadas na mídia”, diz trecho da denúncia. 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Justiça acata denúncia contra 14 suspeitos do esquema Kriptacoin

Lavagem de dinheiro, crime contra a economia popular, estelionato, falsidade ideológica e ocultação de bens são os delitos apontados pelo MP

17/10/2017 23:25, atualizado 17/10/2017 23:29

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1 de 1 kriptacoin - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Justiça aceitou a denúncia contra 14 dos 16 indiciados no esquema Kriptacoin. Agora, eles viraram réus. Os líderes da organização, Weverton Viana Marinho e Welbert Richard Viana Marinho, são acusados, ao lado de outras 12 pessoas, de terem operado uma pirâmide financeira sob a fachada de investimentos em uma moeda digital.

Ficaram de fora apenas os advogados João Paulo Todde Nogueira e Érico Rodolfo Abreu de Oliveira, que teriam atuado para esconder um Lamborghini de propriedade dos operadores do esquema. Ambos, no entanto, foram denunciados pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

O Ministério Público destrinchou a operação e afirma que 40 mil pessoas foram enganadas pelos suspeitos. A estimativa é que tenham sido movimentados R$ 250 milhões. Contra os acusados pesam as denúncias de crime contra a economia popular, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Segundo o promotor autor da denúncia, Paulo Roberto Binicheski, da 1ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, ficou comprovado o modelo de lucro baseado na adesão de novos integrantes, o que caracterizava a pirâmide financeira.

“O ganho crescia exponencialmente, à medida que o associado trazia outras pessoas para a pirâmide. Em razão da explícita ilicitude, não havia qualquer menção contratual a tais bonificações, mas apenas no site da empresa e nas propagandas veiculadas na mídia”, diz trecho da denúncia.

Confira a lista de réus:

Weverton Viana Marinho

Welbert Richard Viana Marinho

Fernando Ewerton César da Silva

Alessandro Ricardo de Carvalho Bento

Wellington Júnior Alves Santana

Uélio Alves de Souza

Wendel Alves Santana

Hildegard Nascimento de Melo

Franklin Delano Santos Rocha

Thaynara Cristina Oliveira Carvalho

Urandy João de Oliveira

Marcos Kazu Viana Oliveira

Sério Vieira de Souza

Paulo Henrique Alves Rodrigues