Irmão de rapaz baleado no rosto durante assalto no DF: “Caso é grave”
A família do jovem de 24 ainda luta por uma vaga na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base. Ninguém foi preso até o momento
atualizado
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A família do jovem de 24 anos, baleado durante um assalto na tarde da última quarta-feira (21/9), ainda luta para conseguir uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A vítima ou por cirurgia e segue intubada, sob sedação, na sala vermelha de trauma da unidade de saúde.
“O que pessoal ou para a gente é que o estado dele ainda é grave, estável, mas é grave. Tem que esperar surgir uma UTI”, explica o irmão, de 26 anos. Nem ele nem a vítima serão identificados nesta reportagem, por motivo de segurança. “A gente nunca espera que isso vá acontecer. É difícil”.
A tentativa de latrocínio aconteceu perto da Granja do Torto. A vítima foi atingida com um disparo na boca, após reagir a um assalto, na tentativa de recuperar um celular roubado.
Segundo o familiar, o irmão tem como principal característica ser uma pessoa companheira. “Amigo. Não brinca muito, é uma pessoa séria, mas é um grande parceiro”, comenta.
“É triste. Apesar de sabermos do trabalho do pessoal da polícia e do hospital, a gente não tem muito o que fazer”, finaliza sobre a situação na qual a família se encontra.
Tentativa de latrocínio
A coluna Na Mira, do Metrópoles, apurou que a vítima seguia para a Rodoviária do Plano Piloto em um transporte pirata. Quando o carro parou em um ponto de gasolina, em frente à arela do Mestre D’Armas – em Planaltina (DF) – dois homens, ando-se por ageiros, entraram no veículo. Em seguida, após mais duas paradas, outros dois homens embarcaram.
No decorrer do trajeto, a primeira dupla a entrar no carro anunciou o assalto. Um dos homens mostrou uma arma de fogo e tomou carteiras e celulares das vítimas. Nesse momento, o motorista parou o veículo e pediu para que os criminosos levassem o automóvel, mas que os liberassem.
Entretanto, a dupla de assaltantes queria manter um dos ageiros como refém. Ao descer do veículo, o motorista pediu para que os criminosos fossem embora. No momento em que todos saíram, um dos ageiros tentou pegar o celular de volta.
Ao ver o movimento, um dos assaltantes atirou e acabou acertando o rosto da vítima. Os suspeitos fugiram com o carro, mas abandonaram o veículo pouco depois. O automóvel foi apreendido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e levado para a delegacia.
Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
