Iphan anuncia restauro em monumentos da Praça dos Três Poderes
Projeto prevê melhorias em ibilidade, segurança e restauração de obras, e será realizado com recursos do Novo PAC
atualizado
Compartilhar notícia
Durante evento no Sesi Lab, nesta terça-feira (22/4), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentou o projeto de restauro da Praça dos Três Poderes, em Brasília. A iniciativa, que integra as ações comemorativas pelos 65 anos da capital, será financiada por meio do Novo PAC e realizada em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF).
A proposta prevê uma série de intervenções estruturais e de modernização dos monumentos. Estão no escopo do projeto a recuperação do piso e de estruturas deterioradas, a restauração de obras de arte e a revitalização do Museu da Cidade e do Espaço Lúcio Costa. Também serão feitas melhorias em ibilidade, segurança e sinalização turística.
“O desafio é garantir mais conforto sem desrespeitar o traçado original da Praça”, afirmou o presidente do Iphan, Leandro Grass. Ele complementa que o espaço vai muito além de arquitetura: “É onde convergem os três poderes da República. Um lugar que simboliza democracia, inclusão e a própria identidade brasileira.”
Investimentos e cronograma
A previsão é que as obras sejam concluídas até 2026. O investimento total é estimado em R$ 22 milhões. O projeto executivo foi contratado em 2023 junto à empresa Land 5 Arquitetura e Urbanismo, por R$ 744 mil.
Durante o evento, o Iphan também anunciou novos rees para bens tombados do DF: R$ 500 mil para a elaboração do projeto de restauro do Museu Vivo da Memória Candanga e R$ 200 mil para o Catetinho.
O projeto de restauro foi desenvolvido a partir de um diagnóstico técnico e de contribuições colhidas em consulta pública, que envolveu mais de 100 participantes — a maioria, moradores do DF. As sugestões da população foram incorporadas principalmente nas áreas de ibilidade e segurança.
Estão incluídos no escopo das intervenções os monumentos Os Candangos, Herma de JK, Herma de Tiradentes, Marco Brasília, Herma de Israel Pinheiro e o Pombal, além da requalificação dos espaços expositivos.
Também estão previstas a instalação de câmeras de monitoramento, sistemas de prevenção contra incêndio, melhorias em climatização e sonorização no Espaço Lúcio Costa, entre outros ajustes técnicos.
