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Chamado cientificamente de fetus in fetu (FIF), a condição pode ocorrer com uma criança a cada 500 mil nascimentos. É como se um feto em desenvolvimento englobasse o outro que se mantém vivo no organismo do irmão, tornando-se um parasita. A condição pode ocorrer nas três primeiras semanas de vida intrauterina. O feto englobado, porém, não consegue desenvolver-se normalmente, nem sobreviver fora do organismo do hospedeiro. Leia também Distrito Federal Hmib atendeu a mais de 1,2 mil crianças com doenças raras no DF em 2020 Distrito Federal Conheça Maria, menina do DF que desenvolveu síndrome rara ligada à Covid-19 Saúde Jovem com doença rara não come há dois anos: “Tem dia que é tudo difícil” Saúde Vídeo: criança com síndrome rara não consegue diferenciar movimento das mãos Saúde Menina pernambucana de 5 anos apresenta grave síndrome genética sem nome O feto não possui os órgãos essenciais desenvolvidos e nutre-se do sangue e da energia do irmão. A retirada da massa embrionária ocorreu com sucesso e a bebê já recebeu alta hospitalar. De acordo com o médico cirurgião pediátrico do Hospital Materno Infantil de Brasília e Referência Técnica Assistencial da Unidade de Clínicas Cirúrgicas Pediátricas do Hmib, Acimar Cunha Júnior, em casos assim, o gêmeo parasita não tem um corpo humano definido. No caso da bebê operada no Hmib, o feto estava próximo ao intestino delgado e foi retirado e analisado pela área de patologia da unidade que identificou o baço bem definido, fígado e articulações. “É um caso raro. Tivemos apenas três casos assim no Distrito Federal”, relata Acimar Cunha Júnior. O médico explica que, no mundo, há conhecimento de cerca de cem casos. 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Hospital Materno Infantil de Brasília realiza cirurgia rara em bebê de 6 semanas

No intestino da criança havia um feto não desenvolvido, habitando ali como um parasita. Condição pode ocorrer com uma criança a cada 500 mil

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Johnny Braga/Agência Saúde DF
HMIB
1 de 1 HMIB - Foto: Johnny Braga/Agência Saúde DF

Um fenômeno embrionário extremamente raro levou uma bebê de seis semanas de idade, moradora de Santo Antônio do Descoberto (GO), na última quinta-feira (12/11), ao Centro Cirúrgico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).

Chamado cientificamente de fetus in fetu (FIF), a condição pode ocorrer com uma criança a cada 500 mil nascimentos. É como se um feto em desenvolvimento englobasse o outro que se mantém vivo no organismo do irmão, tornando-se um parasita.

A condição pode ocorrer nas três primeiras semanas de vida intrauterina. O feto englobado, porém, não consegue desenvolver-se normalmente, nem sobreviver fora do organismo do hospedeiro.

O feto não possui os órgãos essenciais desenvolvidos e nutre-se do sangue e da energia do irmão. A retirada da massa embrionária ocorreu com sucesso e a bebê já recebeu alta hospitalar.

De acordo com o médico cirurgião pediátrico do Hospital Materno Infantil de Brasília e Referência Técnica Assistencial da Unidade de Clínicas Cirúrgicas Pediátricas do Hmib, Acimar Cunha Júnior, em casos assim, o gêmeo parasita não tem um corpo humano definido.

No caso da bebê operada no Hmib, o feto estava próximo ao intestino delgado e foi retirado e analisado pela área de patologia da unidade que identificou o baço bem definido, fígado e articulações.

“É um caso raro. Tivemos apenas três casos assim no Distrito Federal”, relata Acimar Cunha Júnior. O médico explica que, no mundo, há conhecimento de cerca de cem casos. Os dois outros casos relatados no DF foram diagnosticados no próprio Hmib e no HUB.

3 imagens
A retirada da massa embrionária ocorreu com sucesso e a bebê já recebeu alta hospitalar
Parte da equipe que participou da cirurgia. O cirurgião Acimar Cunha Júnior está à esquerda
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Tony Winston/Agência Brasília
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A retirada da massa embrionária ocorreu com sucesso e a bebê já recebeu alta hospitalar

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Parte da equipe que participou da cirurgia. O cirurgião Acimar Cunha Júnior está à esquerda

Johnny Braga/Agência Saúde DF
A descoberta

Na última quinta-feira (12/11), Micaela Alves da Silva, de 25 anos, percebeu que a filha Evelyn chorava bastante, vomitava um líquido esverdeado e estava com semiobstrução intestinal.

A mãe levou a bebê para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) onde fez uma radiografia e uma tomografia de abdômen. Ao receber o diagnóstico veio o susto. “Foi um choque, nunca tinha visto isso na minha vida”, relata a mãe.

Os sintomas nesses casos são principalmente inchaço e dor no local. Inicialmente, os exames demonstraram a possibilidade de um tumor, mas com as características de ossificação dentro da massa, levantou-se a possibilidade diagnóstica de FIF.

Por tratar-se de um caso complexo, a equipe do HRSM encaminhou à criança para o Hmib que é o hospital referência em cirurgia pediátrica. Chegando lá, a sala de cirurgia foi preparada e a bebê operada.

Uma equipe formada por quatro cirurgiões, um anestesista, enfermeiros e técnicos de enfermagem fizeram a retirada do feto parasita. O procedimento durou cerca de duas horas e transcorreu com tranquilidade.

“A massa embrionária estava envolvida no mesentério do intestino delgado. Existia um risco de lesão com comprometimento do intestino da paciente”, lembra Acimar Cunha Júnior. O médico conta que a não retirada dessa massa faz com que exista o risco de ela continuar crescendo e causar sintomas de obstrução intestinal devido a localização.

Conforto após a operação

Micaela conta que “quase desmaiou” quando recebeu a notícia. Ela esteve o tempo todo ao lado da filha e, aliviada, agradeceu os cuidados que recebeu da equipe do Hospital Materno Infantil de Brasília. “Graças a Deus, aqui no Hmib, fomos bem atendidas e ela está bem. O pior já ou”, comemora.

Mãe e bebê já estão em casa, e a pequena Evelyn poderá levar uma vida normal. (Com informações da Agência Saúde DF)

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