GDF suspende cirurgia eletiva e amplia atendimento ao Covid-19
Todos hospitais do GDF am a ser usados para tratar pacientes. Pessoa em grupo de risco deve cadastrar parentes para retirada de remédios
atualizado
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Cirurgias eletivas e atendimentos ambulatoriais estão suspensos por 15 dias na rede de saúde pública do Distrito Federal. A decisão é uma das medidas do GDF para conter a pandemia do novo coronavírus. Cirurgias de emergência, oncológicas e cardiovasculares estão mantidas. A partir desta quarta-feira (18/03), todos os hospitais da rede pública am a tratar pacientes com a doença.
A Secretaria de Saúde do DF solicitou que os pacientes com cirurgias eletivas e necessidade ambulatorial não procurem a rede pública no período para tratar sobre os procedimentos. O DF tem 34 casos confirmados do novo coronavírus, sendo que cinco foram de transmissão local. O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou ponto facultativo no GDF.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) continua a ser a unidade de referência local para o tratamento da doença. Entretanto, em função da fase de transmissão local, a partir de agora, todos os hospitais da rede pública am a tratar pacientes com a doença.
As unidades receberão visitas da equipe da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, para adequações e elaboração de planos de contingência. A Secretaria de Saúde do DF irá entrar em contato com os pacientes para a remarcação dos procedimentos.
Os postos de atendimento da atenção primária e das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) devem reservar espaços separados para pacientes com suspeita da covid-19, doença causada pelo novo vírus. Equipes farão as coletas para testes. Caso seja necessário, Corpo de Bombeiros e Samu farão eventuais deslocamentos para hospitais.
Retirada de medicamentos
Visitas a pacientes com Covid-19 continuam suspensas. Para os demais casos, serão limitadas a uma pessoa, preferencialmente jovem. No caso da Assistência Farmacêutica, pessoas no grupo de risco do coronavírus deverão cadastrar representantes para a retirada de medicamentos. O limite é de cinco pessoas.
O grupo de risco é composto por: idosos, crianças, gestantes, imunodeprimidos, transplantados e portadores de doenças respiratórias. As novas determinação fazem parte da quinta versão do plano de contingenciamento do GDF, publicada nesta quinta-feira pela Secretaria de Saúde do DF.