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Leia também Justiça Justiça libera IFB de fornecer alimentação para todos os alunos Educação IFB abre inscrições para 47 vagas em cursos de graduação gratuitos Educação IFB abre seleção para 1.950 vagas em cursos técnicos gratuitos Educação Ex-morador de rua consegue aprovação no IFB, perde prazo e batalha para continuar os estudos “Em 2016, nossos recursos foram encurtados e cortamos muitas coisas. Neste ano, já chegamos no limite. E agora estamos muito preocupados. Estamos com equipes de secretárias, limpeza e segurança bastante reduzidas. Só temos recursos para funcionar até o mês de junho”, revelou a técnica-istrativa Edilene Silva, 40 anos, sobre a situação do campus onde trabalha, o de São Sebastião. De acordo com a servidora, pelo menos outros três campi do IFB no Distrito Federal também só têm dinheiro para funcionar até o meio do ano. A situação é menos grave nas demais unidades, mas elas sofrem igualmente com as reduções propostas pelo governo. “Chegou a um ponto extremo. 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Instituto Federal de Brasília opera no limite com corte no orçamento

Governo federal anunciou redução de R$ 3,4 bilhões para Educação. Medida dificulta ainda mais atividades nas 10 unidades do IFB

atualizado

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1 de 1 IFB - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Alunos, professores e funcionários do Instituto Federal de Brasília (IFB) estão angustiados com a decisão do Ministério do Planejamento de reduzir em R$ 3,4 bilhões o orçamento da Educação no país. A instituição tem sofrido com sucessivos cortes de verba. Só neste ano, a instituição perdeu mais de R$ 7 milhões: seu orçamento ou de R$ 29,9 milhões em 2016 para R$ 22,1 milhões em 2017, comprometendo serviços e investimentos. A preocupação é de que a nova redução represente cancelamento de cursos e corte de vagas nas 10 unidades do Distrito Federal: juntas, elas atendem 16 mil estudantes.

O contingenciamento imposto pelo Planejamento ao Ministério da Educação (MEC) foi anunciado há uma semana, com a publicação de uma portaria da área responsável pela organização e dotação orçamentária das diversas pastas do governo federal. Com a informação, o MEC reou aos reitores dos institutos federais de todo o país a determinação de planejarem a readequação de seus orçamentos, cortando o que for possível.

“Em 2016, nossos recursos foram encurtados e cortamos muitas coisas. Neste ano, já chegamos no limite. E agora estamos muito preocupados. Estamos com equipes de secretárias, limpeza e segurança bastante reduzidas. Só temos recursos para funcionar até o mês de junho”, revelou a técnica-istrativa Edilene Silva, 40 anos, sobre a situação do campus onde trabalha, o de São Sebastião.

De acordo com a servidora, pelo menos outros três campi do IFB no Distrito Federal também só têm dinheiro para funcionar até o meio do ano. A situação é menos grave nas demais unidades, mas elas sofrem igualmente com as reduções propostas pelo governo. “Chegou a um ponto extremo. Quando queima uma lâmpada, nós temos que juntar dinheiro para trocar. Estamos fazendo vaquinhas entre os funcionários para resolver pequenos problemas. É um absurdo, gastar milhões para construir essa estrutura e ela simplesmente fechar”, desabafou a servidora.

Audiência pública
A situação crítica dos institutos no DF foi discutida na noite desta quarta-feira (5/4), durante audiência pública que reuniu alunos, familiares e servidores no campus de São Sebastião. Entre os participantes, estavam o reitor da instituição, diretores dos 10 campi, deputados distritais e federais do DF. Nenhuma medida imediata foi tomada durante o encontro, mas a comunidade acadêmica conseguiu dos parlamentares a garantia de apoio na defesa do IFB.

Ao Metrópoles, o reitor do Instituto Federal de Brasília, Wilson Conciani, descartou enfaticamente a possibilidade de redução no total de vagas, cancelamento de cursos e fechamento de unidades. “Isso iria em direção contrária à própria razão de ser dos institutos federais, que foram criados para servir à comunidade. Além disso, quando o MEC permite a instalação de um campus, já é pactuado o número de cursos e de vagas a serem oferecidos”, ressaltou.

Conciani explicou que ainda não foram definidos todos os setores que serão afetados pelo corte de verba, no entanto, ite que o contingenciamento pode comprometer substancialmente a qualidade dos serviços prestados e que algumas áreas devem perder entre 10% e 15% de seus recursos. O maior corte será de despesas com diárias e agens (20%). Mais uma vez, aponta o reitor, servidores terceirizados, responsáveis por serviços como vigilância e limpeza das unidades, serão afetados. Segundo Conciani, a previsão é de que um relatório com a definição de todas as adequações seja finalizado em 15 dias.

Todos os institutos federais do Brasil estão com restrições orçamentárias e isso impacta o nosso funcionamento. Estamos reunidos para pensar em como vamos lidar, de forma unificada, com essa situação

Wilson Conciani, reitor do IFB no DF

Além da audiência pública, a reitoria do IFB também tem participado de reuniões com a bancada federal do DF para discutir a situação do instituto. Já participaram de encontros Izalci Lucas (PSDB) e Erika Kokay (PT). E há reuniões agendadas com Augusto Carvalho (Solidariedade) e Rôney Nemer (PP).

Procurado pelo Metrópoles, o Ministério da Educação se limitou a afirmar que, na quinta-feira (5), liberou recursos para os institutos federais do Brasil. De acordo com a pasta, o montante reado foi de R$ 97,33 milhões.

Histórico
O Instituto Federal de Brasília (IFB) foi criado por lei federal em 2008. Naquele ano, a antiga Escola Técnica de Brasília ou da Secretaria de Educação do DF para o instituto, que a transformou em seu primeiro campus, o de Planaltina. Hoje, seus 16 mil alunos frequentam cursos técnicos e de graduação gratuitos, em diversas modalidades e áreas de atuação.

Além do campus de Planaltina, o instituto está em outras oito cidades do DF: Plano Piloto, Ceilândia, Gama, Estrutural, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião e Taguatinga.

O IFB é financiado com recursos do governo federal, que começaram a ser reduzidos sistematicamente a partir de 2014. Naquele ano, a Lei de Diretrizes Orçamentárias previa o ree de R$ 43,7 milhões do MEC ao IFB. O valor caiu para R$ 38,4 milhões em 2015; R$ 29,9 milhões em 2016 e R$ 22,1 milhões em 2017.

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