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Educação cria projeto para debater racismo na rede pública do DF

O evento Cidade Cor será lançado no Centro Cultural do Taguaparque, nesta quarta-feira (27/10), às 14h

Milena Carvalho

26/10/2021 10:56, atualizado 26/10/2021 10:56

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Evento contra racismo nas escolas do DF

1 de 1 Evento contra racismo nas escolas do DF - Foto: Reprodução

A Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga organizou o projeto Cidade Cor para debater educação antirracista nas escolas da rede pública do Distrito Federal. O evento será lançado no Centro Cultural do Taguaparque, nesta quarta-feira (27/10), às 14h.

Serão três escolas selecionadas para levar 60 alunos ao lançamento. A programação conta com show da cantora Ellen Oléria, bate-papo sobre ações, educação antirracista, relações étnico-raciais, preconceitos e oficinas com atividades culturais, como capoeira e percussão.

O projeto terá uma série de ações programadas para serem trabalhadas durante o ano letivo. A professora e organizadora da iniciativa, Janaína Almeida, afirma que o Cidade Cor envolverá os alunos dos ensinos fundamental e médio e educação de jovens e adultos (EJA).

“Queremos trabalhar isso durante todo o ano letivo, porque precisamos desassociar a educação antirracista com o trabalho da consciência negra, que aparece só no mês de novembro. Vamos trabalhar diariamente, pois o racismo é dinâmico e a luta precisa ser eficiente”, explica a professora.

Veja convite da cantora Ellen Oléria:

Estão previstos na programação o Seminário de Educação Antirracista, entrega de um Caderno de Apoio para Práticas Pedagógicas, produção de painéis com personalidades negras, plantio de baobás, roda de conversa e concurso de seleção das práticas pedagógicas desenvolvidas pelas unidades escolares, que resultará na produção de um e-book.

A iniciativa prevê, ainda, mais personalidades do mundo da música e do combate ao racismo e a preconceitos diversos. “A gente fala muito de pobreza na aprendizagem, mas só vamos conseguir garantir o ensino de estudantes de escola pública se a gente combater o racismo, porque ele não pode permanece na escola com o sofrimento”, pontua Janaína.