Corpo da professora Maria Holanda é velado em Taguatinga
Cidadã honorária de Brasília e Taguatinga, conhecida pela longa trajetória na educação do DF, a professora Maria Holanda morreu aos 84 anos
atualizado
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Familiares, ex-alunos, professores e amigos poderão se despedir da professora aposentada Maria Holanda Lopes Carvalho nesta terça-feira (13/6). A educadora, que é cidadã honorária de Taguatinga e Brasília, morreu aos 84 anos na noite de domingo (11/6).
O velório da professora teve início às 8h, na Paróquia Imaculada Conceição, na QNM 38/40, do setor M Norte, em Taguatinga. O enterro será no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, à tarde.
Maria Holanda Lopes Carvalho estava internada na unidade de terapia intensiva (UTI), em coma, mas não resistiu. A morte decorreu de uma sequência de infecções contraídas, durante os mais de quatro meses de hospitalização.
Nascida no Ceará e radicada na Paraíba, Maria Holanda chegou ao Distrito Federal em 1975, em busca de melhores condições de vida. Ela desembarcou na capital federal desempregada, mas conseguiu construir a vida na carreira de professora.
Reconhecida pela longa trajetória profissional, Maria Holanda dava aula de artes na M Norte, em Taguatinga. Além disso, recebeu dois títulos de cidadã honorária: de Taguatinga, em 2011, e de Brasília, em 2013. A educadora chegou a dizer aos colegas de profissão: “Se nascesse outra vez, seria professora”.
“Holanda é daquelas que os ex-alunos param na rua para trocar de novo os abraços e as ideias compartilhadas em sala de aula”, diz nota do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), publicada no dia do aniversário de Maria, em 9 de fevereiro.
Maria Holanda deixa dois filhos — dois outros haviam falecido — e nove netos. A data e o local de velório e sepultamento da professora serão divulgados em breve.
Em nota de pesar divulgada pelo Sinpro-DF, o sindicato lamentou da professora e a definiu como uma profissional “na ativa ou aposentada”.
“A sensação de perda e tristeza se confunde com a sensação de que ela não sofre mais, em meio a várias recordações queridas. […] Altivez e segurança são, deveras, marcas registradas da querida professora. […] Mais do que nunca, com muita dor, muita tristeza, mas também muita gratidão e cheios de boas e inesquecíveis recordações, a diretoria do Sinpro diz, a plenos pulmões: professora Holanda, presente”, enfatiza o texto.