Com nova variante no DF, UnB reforça recomendação do uso de máscaras
Segundo a universidade, campanhas de conscientização serão fortalecidas, mas, por enquanto, não haverá obrigatoriedade no uso das máscaras
atualizado
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Após a confirmação de 14 casos da BQ.1 — subvariante do vírus causador da Covid-19 — no Distrito Federal, a Universidade de Brasília (UnB) informou que segue recomendando “fortemente” o uso de máscaras dentro da instituição. Porém, em nota, a universidade afirmou que, por enquanto, não haverá o retorno da obrigatoriedade do uso do item de proteção.
Segundo o texto, campanhas de conscientização serão fortalecidas. A UnB ainda afirmou que segue as recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais autoridades sanitárias.
“A Universidade de Brasília (UnB) permanece recomendando fortemente o uso de máscaras e a vacinação completa contra a covid-19, incluindo as doses de reforço. Fortalecemos as campanhas de conscientização que estimulam os cuidados com a saúde de toda a comunidade e estamos atentos à situação epidemiológica do Brasil e do mundo”, diz o texto.
A UnB também pediu apoio da comunidade acadêmica. “Contamos com a colaboração de toda a comunidade para que a UnB continue sendo exemplo de combate à pandemia de covid-19 entre as universidades, no DF e no país.”
Fim da obrigatoriedade
Em março deste ano, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Dias antes, a obrigatoriedade do uso ao ar livre também havia sido derrubada.
No mesmo dia, Ibaneis também revogou outras restrições, flexibilizando as regras de biossegurança em diversos espaços da capital federal. Bares, boates, restaurantes e casas noturnas não precisam mais cumprir os protocolos adotados em 2020, no início da pandemia, como higienizar cardápios e disponibilizar álcool em gel para os consumidores.
Ibaneis anuncia fim da obrigação de máscaras em locais fechados no DF
A subvariante
Os 14 casos de BQ.1 foram confirmados no DF nesta sexta-feira (11/11). O Laboratório de Saúde Central (Lacen) do DF identificou a variante por meio de sequenciamento genômico que avaliou 31 amostras de testes.
Ramificação da subvariante BA.5, a BQ.1 é uma das mais de 300 sublinhagens da variante Ômicron que circulam no mundo.
A sublinhagem foi identificada pela primeira vez na Europa e está sendo associada ao aumento de infecções na França, Alemanha e nos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a BQ.1 já está presente em, ao menos, 65 países.